Escola Secundária José Estêvão, n.º 3, Abr. - Jun. de 1991

1 -

         "Saber estudar também se aprende"

         Exposição sobre métodos e hábitos de estudo

Esta exposição, especialmente destinada a alunos do ensino unificado, tem como objectivo levar o aluno a problematizar o seu comportamento de estudo, particularmente no que se refere a métodos e hábitos de estudo. Pretende-se que, na medida do possível, o aluno substitua hábitos menos correctos por atitudes e métodos mais racionais.

Temas a desenvolver:

Motivação para o estudo; concentração; local de estudo; organização do tempo; memória e métodos de estudo; atitudes durante as aulas; atitudes perante os exercícios escritos.

Ao nível do 7.º ano de escolaridade, a exposição será complementada com acções de sensibilização, se possível, com a colaboração dos Directores de Turma.


2 -

Actividades com Pais e

Encarregados de Educação

População: Pais e Encarregados de Educação dos alunos do 9.º ano de escolaridade

Objectivos:

– Contribuir para o reforço da relação escola/família;

– Envolver os pais no processo de escolha dos filhos, sensibilizando-os para a importância que o seu apoio pode ter neste momento da escolaridade e nesta etapa do desenvolvimento.

Neste âmbito, propõem-se duas acções:

A adolescência e as relações pais/filhos

Procura-se transmitir aos pais a ideia de que a adolescência é um período normal do desenvolvimento e não uma crise do desenvolvimento ou, no caso de se adoptar a perspectiva de existir uma crise, esta é organizadora e, salvo em raras excepções, desorganizante. Analisar-se-ão as principais tarefas de desenvolvimento da adolescência, centrando-nos em especial na oposição face aos pais - mudança no sistema de relação - como uma das tarefas necessárias à construção da identidade.

Calendarização: início do 2.º período.

 

Como podem os pais ajudar os filhos na construção do seu projecto vocacional

Pretende-se, antes de mais, combater a falsa ideia de que se deve deixar os filhos decidir sozinhos, para não os influenciar na escolha. Claro que a opção deve ser uma construção pessoal; contudo podem os pais ajudar os filhos a desenvolver aptidões de decisão, não tendo assim influência directa na opção. O que geralmente acontece é que, subjacente à primeira atitude referida, está um comportamento de demissão. Com o pretexto de não influenciar o jovem, este é confrontado, sozinho e sem o apoio dos pais, com a tarefa de decidir.

Os pais podem ter um papel muito importante no processo de escolha dos filhos. Como? Alguns exemplos:

- Ajudando-os a reflectir de forma mais consciente sobre si próprios;

- Apoiando-os na procura de informação sobre cursos e profissões;

- Sensibilizando-os para a necessidade de escolher;

Encorajando-os a falar sobre as suas dúvidas e receios.

Calendarização: meados do 3.º período.
 

Maria do Rosário Ruivo

Aliás, Escola Secundária José Estêvão

 

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