Escola Secundária José Estêvão, n.º 20, Dezembro de 1997

Linhas gerais do projecto "ligações experimentais" não seleccionado por falta de qualidade segundo o programa nónio século XXI

Resumo do Projecto da Escola

 

Experimentalmente faI(h)ando

Para além da iniciação às tecnologias de informação e do estudo de disciplinas de componente técnica e tecnológica de informática, na Escola têm-se realizado várias experiências de aplicação das TIC ao ensino de várias disciplinas, ciências também.

As experiências têm vindo a realizar-se todos os anos (e desde há muitos anos), mas não têm tido impacto na vida do ensino das ciências da escola no sentido de que não conseguiram ganhar outros/novos professores e não mudaram as práticas docentes de algum conjunto de docentes que se pudesse considerar significativo.

Em alguns aspectos, as experiências ficaram como prova da possibilidade do uso das TlC no ensino das ciências, ao mesmo tempo que separaram as TlC das actividades do ensino. A vanguarda dos utilizadores veio a render-se aos que consideram as TlC incompatíveis com o cumprimento dos programas, enquanto venciam, no terreno de / 19 / utilização de computadores para fins administrativos ou no apoio à produção de documentos.

É possível que os anteriores projectos estivessem prejudicados pelo tipo de apoio recebido (caso do Minerva) e pela falta de formação dos promotores que, embora utilizadores de computadores e software para o ensino das ciências, não reuniam condições para dinamizar e iniciar os outros professores contra as suas rotinas de ensino. Em alguns dos projectos a escola não contou com quaisquer apoios externos, embora tenha pedido ao IIE acompanhamento e avaliação para o projecto ACOT – AppIe Classroom of Tomorrow (o que foi feito e registado em relatório final).

Por outro lado, não foi possível até agora estabelecer as ligações necessárias entre os professores das disciplinas (Ciências da Terra e da Vida, Física, Química, etc.), cujas conexões são evidentes. Tirando uma ou outra iniciativa aparentemente multidisciplinar e alguns "arremedos” de projectos interdisciplinares (área escola, incluída), nada há de muito seguro no campo do trabalho cooperativo e de gestão curricular integrada por parte dos professores de Matemática, Física, Química, Biologia, etc.

Há ainda o problema do ensino da Matemática, que tem estado afastado de toda e qualquer actividade investigadora e experimentalista e cujos professores estão confrontados com sérias mudanças:

▪ utilização de tecnologia com capacidades gráficas que os novos programas prescrevem;

▪ actividade experimental e investigadora no ensino.

As condições criadas pelo programa Nónio e particularmente pelo Centro de Competência SoftCiências abre novas perspectivas para que um projecto de aplicação das TlC na educação sirva esse propósito em si mesmo e sirva para criar e unir um grupo de docentes que reúna competências multidisciplinares e ganhe hábitos de trabalho cooperativo sistemático por um período alargado de tempo (pelo menos 3 anos).

 

Projecto Educativo / Rumos

Embora a dimensão da escola e as condições em que tem de prestar (sem possibilidade de escolha) serviços mínimos de educação e ensino à comunidade em que se integra tenha relegado para segundo plano a escrita de um projecto educativo próprio (condensado num único documento de intenções ou de intencionalidades e papéis). Mas se assim é, em todas as peças que podem considerar-se como indicações de projecto ao nível das intenções e das medidas tomadas, estão consideradas iniciativas gerais e actividades que mobilizam utilizadores (e mesmo activistas) de TIC e denunciam uma grande importância para todos os projectos envolvendo TICs na educação:

(a) AGE – AppIe Global Education (comunicações utilizando AppIeLink, troca de correio entre estudantes e professores, projectos científicos, literários e artísticos, (...) a nível mundial);

(b) ACOT – AppIe Classroom of Tomorrow (computadores na sala de aula, software para ciências básicas, línguas, artes, etc., incluindo didácticos e ferramentas profissionais);

(c) RIA – Research in Action – demonstradores de tecnologias e serviços do Centro de Estudos de Telecomunicações (incluindo vídeo conferências, webpages, BBS, etc.)

(d) TRENDS – Training Educators Through Networks and Distributed Systems – / 20 / Projecto europeu para formação à distância de professores como utilizadores de computadores e telecomunicações;

(e) REDES & INTEGRAÇÃO DE REDES – Estão instaladas várias redes, envolvendo salas de aula, salas de professores e de directores de turma ou coordenadores pedagógicos de cursos nocturnos, conselho directivo, serviços de administração escolar;

(f) INTRANET – já existente e a trabalhar sobre as redes existentes;

(g) INTERNET – ligação já existente e utilizada em projectos da área escola;

(h) concepção e execução de INICIATIVAS DE FORMAÇÃO (incluindo fornecimento de formadores) para esses projectos, para projectos do IIE no que respeita a "media" na educação; de formação acreditada integrada no Centro de Formação José Pereira Tavares, quer no campo das ciências experimentais com utilização de computadores nos laboratórios, utilização de calculadoras gráficas e computadores nos ensinos de Matemática e outras disciplinas (incluindo línguas), introdução de tópicos de matemática contemporânea, etc., para além da participação no projecto Minerva, entre outras.

Para o ano que vai começar, o plano de actividades da escola inclui a montagem / instalação de um laboratório de Matemática, como consequência das actividades de formação do 1.º grupo.

 

Objectivos das Ligações Experimentais

O projecto de escola NÓNIO – LIGAÇÕES EXPERIMENTAIS – pretenderá:

▪ Esclarecer as conexões entre diversas áreas da Matemática bem como conexões com outras disciplinas, de modo a tornar o ensino da Matemática funcional e a unificar (pelas aplicações teóricas e pelo trabalho experimental) os conceitos matemáticos que aparecem na leccionação de diversas disciplinas;

▪ Esclarecer metodologicamente o papel das TICs na educação e ensino, em particular esclarecer o papel dos computadores e calculadoras científicas e com capacidades gráficas (e sensores) no ensino da Matemática, da Física e da Química, quer ao nível da aproximação aos conceitos e sua compreensão, quer ao nível das simulações de aplicações, com a intenção geral da criação de hábitos de investigação, criativos e críticos no ensino e na aprendizagem das ciências; e, ao mesmo tempo, utilizando competências dos cursos tecnológicos (Informática, Comunicação e Artes) melhorando e funcionalizando algumas das suas aprendizagens

▪ Criar áreas de trabalho multimédia;

▪ Apoiar as disciplinas dos Cursos Tecnológicos com ferramentas adequadas;

▪ Apoiar projectos e realizações individuais de várias disciplinas;

▪ Desenvolver produtos multimédia e audiovisual de apoio a áreas curriculares para:

▪ Desenvolver e aprofundar o interesse dos alunos pela Física, Química e Matemática;

▪ Interligar as actividades desenvolvidas nas aulas destas três disciplinas e, quando possível, de outras disciplinas, utilizando competências desenvolvidas nos cursos tecnológicos de artes, de informática e de comunicação;

▪ Desenvolver no jovem a capacidade de compreender a tecnologia actual e a sua aplicação no domínio da investigação científica, / 21 /  desde as utilizações mais simples até às fronteiras da tecnologia com o uso da Realidade Virtual;

▪ Familiarizar os jovens com os métodos, processo de trabalho e formas de pensar em Física, Química e Matemática;

▪ Envolver os alunos dentro da sua actividade curricular, com aspectos que só as TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação – permitem, inicialmente com apenas algumas turmas, apontando-se para que no fim do período de três anos do projecto seja possível envolver todos os alunos do 7.º ao 9.º e 10.º ao 12.º ano;

▪ Sensibilizar e formar professores para a utilização de computadores no ensino como meio privilegiado de apoio à experimentação e tratamento de dados;

▪ Mostrar que a Física, Química e Matemática são ciências vivas e em permanente ebulição, através do meio de comunicação do presente e do futuro, a Internet

 

Organização para as Actividades & Actividades

Pretende-se:

▪ criar de um Laboratório de Matemática, equipado com calculadoras (de vários tipos, desde a científica simples até a calculadoras gráficas mais sofisticadas e CBLs), computadores e outros equipamentos vídeo, materiais e documentação apropriada que possam ser utilizados no ensino das diversas Ciências;

▪ estabelecer ligações entre o laboratório de Matemática, salas de Informática e laboratórios das diversas disciplinas, já criados e em certa medida já equipados quer informaticamente quer ao nível de aparelhos de medida convencionais ou de sensores ligados a computadores;

▪ organizar ligações curriculares (o que exige trabalho de gestão curricular interdisciplinar) e de utilização dos diversos laboratórios para o ensino das diversas disciplinas, incluindo Matemática;

▪ ligar todos os laboratórios ao sistema de redes já existente na escola, o que inclui o acesso à Intranet e ao seu enriquecimento (agora com o contributo das ciências) e à Internet, de modo a possibilitar a realização e/ou animação das seguintes actividades e iniciativas:

▪ aulas das disciplinas de Matemática, Física e Química com materiais a desenvolver ou a adaptar pelos professores da Escola com o apoio do Centro de Competência;

▪ actividades interdisciplinares de Matemática, Física e Química a partir de exemplos concretos que possam ser explorados de modo diverso pela três disciplinas, utilizando materiais a desenvolver ou a adaptar pelos professores da Escola com o apoio do Centro de Competência;

▪ experiências computacionais de Física e Química com sensores adequados para recolha de dados, integradas nas aulas de "Trabalhos laboratoriais" ou "Introdução às Tecnologias da Informação" ou "Trabalhos de Aplicação" do CT Comunicação ou de Informática em colaboração estreita com as disciplinas de Física, Matemática e Química;

▪ actividades integradas nos trabalhos da Área-Escola (pesquisa na Internet de material adequado aprofundando a experiência já vivida com algumas turmas de alunos do 12.º ano do agrupamento 1, comunicação com escolas nacionais e estrangeiras, mobilizando a experiência adquirida e reanimando os contactos conseguidos com o projecto AGE, consulta de bases de dados em CD-ROM, realização de simulações com software,  etc.; / 22 /

▪ realização de actividades de apoio a alunos com dificuldades de aprendizagem, com "software" apropriado e com supervisão própria, com mobilização da experiência já adquirida ao nível do ACOT;

▪ apoio na criação de um Clube "Escola de Ciência" e do seu desenvolvimento, Interligado com os Clubes de Informática, de Fotografia ou de Património Ambiental da iniciativa de alunos e professores e, se possível, com a criação de um clube e laboratório multimédia, aberto e disponível para toda a comunidade escolar.

▪ Realização de um jornal electrónico da Escola com notícias do mundo da ciência e reflexões relacionadas com a Ciência (a Ética na Ciência, História da Ciência, Filosofia da Ciência, Cientistas portugueses,...) com a colaboração de professores de Filosofia, História e Línguas;

▪ Utilização dos materiais informáticos produzidos pelos alunos e professores na animação da escola por meio de computadores colocados em lugares estratégicos (reanimação da utilização de computador à entrada da escola, na biblioteca, na sala de professores e no convívio de alunos e associação de estudantes);

▪ Reanimação da ideia da Sala de Estudo, agora dinamizada por professores de diferentes áreas e agora utilizando materiais produzidos para esse fim (vídeo, informáticos, etc.);

▪ Animação de exposições, encontros e conferências e simpósios científicos (temáticos) no sentido de estimular estudos específicos, de desenvolver gosto pelo estudo organizado e de melhorar competências argumentativas e de apresentação oral, bem como de demonstração experimental e de manejo instrumental, para além

da utilização das tecnologias apropriadas às apresentações públicas (retroprojectores, calculadoras e computadores com "datadisplays", vídeo e projectores de vídeo, quadro, etc.);

▪ Actividades de animação científica estudantil inter-escolas, em especial com a Escola Secundária Filipa de Vilhena do Porto;

▪ Introdução de temas e problemas extracurriculares de Matemática para os melhores alunos ou para os mais interessados (em particular tópicos de matemática contemporânea, a partir da experiência em curso de formação dos professores)

 

Os recursos humanos ...

A escola procederá à organização de semanários/horários de alguns professores de Matemática, Física e Química, no sentido de garantir horas comuns para trabalho de planificação de actividades e para o trabalho de um professor de Matemática no apoio à leccionação das disciplinas de trabalhos laboratoriais de Física e Química; para isso, propõem-se reduções horárias para professores de Matemática, Física, Química e Biologia, bem como de outras áreas (incluindo as artes e a comunicação)…

- com direcções de instalações (incluindo uma nova para a matemática) e gestão de redes, …

- com animação de Clubes,…

- com iniciativas para apoio educativo, que incluem actividades viradas para as salas de estudo e aulas de substituição.

 

E mobiliza outras reduções já estabelecidas para o líder do projecto Trends e outras iniciativas no campo da comunicação e das artes.

A saber:

3 a 6 horas para professor de Matemática / 23 /

3 horas para cada professor Física e Química

3 horas para um professor de Informática/Comunicação

3 horas para um professor/Técnico de Informática

3 horas para professor de Artes

 

& a sua formação

O Centro de Competência SOFT-CIÊNCIAS comprometeu-se a apoiar técnica e pedagogicamente o projecto através de:

▪ apoio técnico à instalação dos computadores e da rede informática;

▪ apoio técnico ao funcionamento dos computadores e da rede;

▪ apoio à elaboração de materiais pedagógicos, escolha de "software" e de bibliografia;

▪ apoio à utilização dos recursos tanto em ambiente de sala de aula (poderá estar presente na aula, para apoio, um dos elementos do Centro de Competência) como em ambiente extra-curricular (apoio presencial e por correio electrónico);

▪ apoio a acções de formação e sensibilização e realização de acções de formação em colaboração com o Centro de Formação José Pereira Tavares.

 

Propomos:

▪ Realização de cursos de formação a três níveis, com a colaboração directa do Centro de Competência;

▪ acções de sensibilização para alunos, professores e pais;

▪ acções de auto-formação com apoio, via Internet (correio electrónico ou videoconferência tipo “CuSeeMe"), do Centro de Competências;

▪ Acções de formação creditadas em colaboração com o Centro de Formação José Pereira Tavares nos locais mais adequados, incluindo algumas iniciativas TRENDS;

 

Áreas de formação prementes:

▪ Interligação entre as tecnologias e os programas oficiais

▪ Ensino de tópicos especiais de Matemática, Física e Química com apoio das TIC

▪ Actividades de apoio a alunos carenciados, com recursos informáticos

▪ Uso da Internet na sala de aula de Matemática, Física e Química

▪ Como organizar clubes de Ciência e projectos extra-curriculares

▪ Utilização de ferramentas multimédia (authorware, ...)

▪ Domínio e utilização de ferramentas no domínio do audiovisual (vídeo, tomada de som e imagem, etc.)

▪ Reforço ao nível teórico básico de suporte para a concepção de software multimédia com utilidade para a educação e ensino.

Para o primeiro ano 1997/98, propõe-se:

▪ Instalação do laboratório de Matemática;

▪ Criação de equipa multidisciplinar (Matemática, Física, Química, lnformática e Comunicação);

▪ Criação e desenvolvimento de actividades do Clube "Escola de Ciência", que acompanhe a instalação do laboratório de Matemática, virado para grupos de alunos interessados em estudar tópicos extra-curriculares de Matemática, com especial incidência nas aplicações da Matemática e na ligação da Matemática à Física, com utilização de TICs;

▪ Análise de programas para intervenção concertada da equipa multidisciplinar no ensino das disciplinas, em especial, nas Técnicas laboratoriais e Trabalhos de Aplicação / 24 /

 ▪ Planificação de aulas, utilizando TICs (quer ao nível de materiais lá existentes, quer estudando e construindo novos materiais);

▪ Leccionar, pelo menos numa turma do 10.º ano, as disciplinas escolhidas (Matemática, Trabalhos Laboratoriais, Trabalhos de Aplicação, Tecnologias) com recurso sistemático às TICs;

▪ Iniciar as diferentes actividades de suporte e divulgação (jornals electrónicos, etc.);

▪ Criar actividades de formação (auto-formação e formação participada) que iniciem os professores que vão se envolvidos (em especial, para utilização das TICs);

▪ Apresentar resultados em iniciativas públicas com grande participação dos estudantes, quer para a comunidade escolar restrita, quer em actividades conjuntas com outras escolas (em especial com a Escola Secundária Filipa de Vilhena).
 

E propõe-se, para os anos seguintes, a continuação das actividades de leccionação utilizando TICs no 11.º ano para os alunos das turmas já iniciados, o alargamento das actividades a novos alunos e a novas turmas do 10.º e 11.º ano nos anos seguintes, com mobilização de novos professores pela formação e pela divulgação da experiência e disponibilização dos materiais entretanto produzidos.

Para o desenvolvimento destas actividades, a Escola disponibiliza parcialmente:

▪ 3 salas equipadas com computadores compatíveis IBM, cerca de 25 computadores, ligadas em rede e já com acesso à Internet e Intranet (utilizadas preferencialmente por alunos de Informática, Artes e Comunicação);

▪ Server e servidor WEB, router, ligação ISDN;

▪ 1 sala do projecto ACOT (com 10 computadores Mac LC e um Quadra, "datashow" monocromático, scanner, SyQuest, sensores, etc.) e com variado software (ferramentas profissionais, programas didácticos e científicos, em especial, para o ensino das ciências) a que podem ser acrescentados vários computadores MacPlus, MacSE, LCIII (esta sala foi e é utilizada para aulas de Artes e Comunicação, mas também para ITI com ferramentas profissionais e para ensino assistido por computador a alunos regulares e alunos com necessidades educativas especiais);

▪ computadores na sala de Professores (Apple e compatíveis IBM), um deles ligado à rede administrativa que se pode, facilmente, alargar ao uso da rede de alunos;

▪ computadores no CD com acesso a todos os aspectos das redes e ligados à Internet e Intranet;

▪ computador na Biblioteca;

▪ variado "software" educativo.

 

Conta-se com a experiência de vários professores que montaram os diversos sistemas e participam na informatização geral da escola, desde os serviços administrativos – vencimentos, pessoal, expediente e alunos (sendo que a área de alunos é acedida também pelos Directores de Turma e pelos coordenadores pedagógicos dos cursos nocturnos) – até à organização de horários, informatização da Biblioteca, e à preparação e aplicação de aulas assistidas por computador (com programas tutoriais). Do mesmo modo, se conta com a experiência adquirida pelos professores de Matemática que realizaram actividades de (auto) formação em calculadoras gráficas e em tópicos de matemática contemporânea e com a experiência dos activistas Apple Global Education e ACOT, dos formadores / 25 / TRENDS e dos demonstradores das tecnologias e serviços disponibilizados pelo CET (quer como utilizadores, quer como "fazedores" e gestores de páginas WEB para a Intranet e para o BBS RIA)

 

Efeitos esperados

Espera-se que, ao fim dos três anos, se...

▪ tenha instalado o laboratório de Matemática, ligado a outros laboratórios (incluindo Física, Química, Biologia, e multimédia)

▪ tenham criado hábitos de trabalho cooperativo entre professores das diferentes disciplinas;

▪ tenham rentabilizado a utilização das TICs existentes no ensino, completando o ciclo iniciado com o ACOT, e se tenha provado a necessidade da utilização das TICS no ensino, bem como a possibilidade da sua utilização com os currículos existentes;

▪ tenham criado um corpo de professores capaz de multiplicar a formação e transferir competências no domínio da utilização das TICs;

▪ tenham criado condições irreversíveis para o ensino da Matemática, com grande incidência nos problemas e no trabalho experimental e na funcionalização do ensino das diversas disciplinas, desde a Matemática até aos Trabalhos laboratoriais e de Aplicação, Tecnologias;

▪ tenham mobilizado grandes grupos de alunos para o estudo e trabalho autónomo e independente nas diversas disciplinas, com serviços prestados entre elas;

▪ tenham criado laços de trabalho entre professores de diferentes escolas e com diferentes experiências e haja reais intercâmbios de aprendizagens científicas entre os alunos de diferentes escolas.

 

Avaliação

Pedir-se-á ou encomendar-se-á a entidade independente (por exemplo, ao Instituto de Inovação Educacional (Universidade ou Centro de Competências), no seguimento do trabalho realizado para o ACOT) um acompanhamento e avaliação do projecto e da sua execução Desde o início, vão estar disponíveis inquéritos aos participantes (alunos, pais e professores), bem como serão disponibilizados instrumentos de recolha de informações e registos de observação das actividades desenvolvidas, do grau de satisfação e aprendizagens de estudantes e professores.

Finalmente, serão aplicados instrumentos para medir o impacto geral na escola.

O relatório final integrará uma avaliação do projecto e da progressão do desempenho geral e na utilização das TICs das pessoas envolvidas, bem como os resultados do estudo sobre o impacto na escola em geral e no ensino das disciplinas envolvidas em particular

 

Orçamento total – 47 144000$00

Data de Início – 1/1/1997

Financiamento total solicitado  – 30 000 000$00

Duração – 3 anos

 

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págs. 18 a 25