Escola Secundária José Estêvão, n.º 18, Fevereiro de 1997

plano anual de actividades

 

O Plano Anual de Actividades da Escola é um instrumento de planificação e gestão pedagógica, temporalmente limitado ao ano escolar, e que permite concretizar os objectivos definidos a médio prazo no Projecto Educativo.

Em vez de Projecto Educativo propriamente dito, a Escola tem desenvolvido toda a sua actividade condicionada pela resposta voluntarista à procura de serviços de educação e ensino pela comunidade em que se integra e em grande medida também pela oferta que pode ser proporcionada pelo corpo docente residente. Quer isto dizer que a Escola não tem podido ou não tem querido assumir, perante a comunidade, um projecto educativo específico que condicionasse a sua oferta de serviços a posições mais ou menos rígidas, tanto no que respeita a actividades curriculares como de complemento curricular. Mesmo a nível do parque escolar de Aveiro, embora se tenha considerado desde há muitos anos que a Escola deveria simplesmente oferecer serviços de ensino secundário, esta veio mantendo sempre uma prestação, mesmo que diminuta, de serviços de educação básica. Isso fica a dever-se tanto ao facto de não haver escola básica urbana que esgotasse a procura de estudantes do perímetro da cidade como à existência de professores nos quadros da escola que, a não existir educação básica, teriam de enfrentar a sua deslocação para outras escolas ou a sua reconversão profissional.

 

1.

Apesar disso, a Escola tem vindo a equacionar a definição e delimitação do conjunto dos seus serviços à comunidade, procurando criar condições para assumir uma identidade própria, sem deixar de perseverar na procura da complementaridade com as outras escolas da cidade. Actualmente, para além de responder a alguma procura residual de ensino básico, a Escola oferece serviços de ensino secundário nos primeiro e quarto agrupamentos (oferta comum a outras escolas da cidade) e no segundo agrupamento. Sem quaisquer ofertas próprias ao nível da componente de formação técnica ou tecnológica, a Escola optou por oferecer Técnicas Laboratoriais de Física, Química e Biologia, Desporto, Introdução às Tecnologias de Informação, Tecnologias, Linguagens de Programação e Estrutura, Organização e Tratamento de Dados, Oficinas de Artes e Tecnologias, Métodos Quantitativos, Técnicas de Tradução, Trabalhos de Aplicação de Comunicação e Difusão e Oficina de Expressão Dramática, Para além dos Laboratórios, Ginásio, Pavilhão Gimno-Desportivo e Piscina, utilizam-se oficinas de Cerâmica e Metais, salas especificamente preparadas para as Artes, escritórios informáticos e sala preparada para o Teatro. Este desenvolvimento da oferta respeita tradições de desenvolvimento de actividades na Escola, quer de anteriores ofertas curriculares, quer de actividades de complemento curricular experimentadas ou de projectos autónomos e experiências pedagógicas. Nos períodos / 4 / nocturnos, a Escola oferece ainda o curso complementar dos liceus e os 1º, 3º, 4º e 5º cursos das vias de ensino do 12º ano (em vias de extinção) e assegura serviços de ensino recorrente – básico e secundário.

Esta oferta vai manter-se. Mas começam a desenhar-se contornos de organização e delimitação das escolhas possíveis dentro de cada agrupamento, de tal modo que a oferta da escola condicione a procura, sendo a oferta condicionada à actual situação em termos de espaços, equipamentos e recursos humanos existentes.

À margem das actividades curriculares, mas a elas estreitamente ligadas, realizam-se experiências de Salas de Estudo e actividades de apoio pedagógico, temporalmente delimitadas e orientadas para resolver problemas pontuais de grupos de alunos ou de alunos individualmente considerados.
 

2.

Considera-se como parte integrante do plano de actividades da escola, o conjunto de todas as iniciativas e actividades dos grupos de docência e grupos de docentes, das turmas e grupos de alunos. Essa lista de actividades, que se confundia com o plano de actividades da escola vai ser assumida e apresentada à escola pelos seus promotores, depois de devidamente analisadas pelos órgãos da escola. Mas o Conselho Pedagógico vai tomar como centro da sua actividade e da actividade da escola, a reflexão sobre temas e problemas que carecem de ser compreendidos e para os quais a escola tem de encontrar soluções ou aproximações de resposta. Esses grandes temas vão merecer estudo e reflexão por parte de colectivos da escola. As conclusões serão apresentadas e serão objecto de debates em sessões abertas do plenário do Conselho Pedagógico.


Janeiro/97

Reflexão participada sobre os currículos do ensino básico (seguindo guião do DEB). Direcção: Secção de Orientação do Conselho Pedagógico.

O plenário da Escola, dinamizado pelos delegados de Grupo, realizar-se-á na tarde do dia 3 de Janeiro, após uma manhã de reflexão e debate por grupos em conjunto com os professores da Escola de João Afonso de Aveiro.

 

Fevereiro/97

Sistema de Ensino Recorrente – a experiência da escola.

Direcção: Comissão dos Cursos Nocturnos e Delegados de Grupo que trabalham nesse sistema.

 

Março/97

A oferta da Escola dentro da Rede Escolar, constrangimentos nas escolhas dos alunos.

Direcção: Responsáveis da Comissão de Horários, Orientação Escolar.

 

Maio/97

A Escola da Área-Escola e das Actividades de Complemento Curricular – balanço critico e propostas.

Direcção: Secção da Área Escola, Coordenação dos Directores de Turma.

 

 

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