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Saudade é uma candeia
que alumia
A tão misteriosa e intrigante alquimia
Com algoritmos e raízes quadradas
Incógnitas de equações irresolúveis
Fórmulas tão discretas como volúveis;
A heterodoxia das saudades vincadas.
Mas nem todas seguem esta norma
Pois quando uma saudade é banhada
Pela graça imanente de certa alvorada
Logo em doce esperança se transforma
Elidindo dúvidas da sua história passada
Para atiçar de novo a chama da candeia
Alumiando-lhe a alma enquanto a premeia
Com o título de “saudade esperançada”.
Novembro de 2025 |