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Quando o sol rompe a
manhã
Com o fulgor do olhar felino
A cortar a escuridão da noite
Sinto o universo a entrar em mim
Enquanto nano partícula que sou
Vinda das lonjuras do Big Bang
Neste percurso de luz e sombra
Carregado de perturbadora energia
Que me desperta o entendimento
Ora como onda forte e consistente
Ora hesitante, fraca, evanescente
E deixando-me entregue a enigmas
Ao apontar-me a célica aritmética
Mãe do incontornável teorema seminal
Origem da misteriosa equação da vida.
Outubro de 2024 |