O infinito é já ali

 

O truísmo sobre a nossa impermanência
Antes de ser olhado como preocupação
Deverá ser aceite como acto consciente
E partilhado com o círculo de amizades
Como luz brilhando em doce paz interior
Entendida como clareira de felicidade
Lua Cheia em céu noturno sem nuvens
Geradora de forças ocultas e vingadoras
Para custodiarem a precária existência
E vergastarem com o azorrague da fé
O dorso da angústia que nos fere a alma
Em solilóquios engenhosos de finitude.

                          Fevereiro de 2024

 

 

06-02-2024