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1ª edição, Aveiro, Edição do Clube dos Galitos, 1960, páginas 55 e 56.


FUTEBOL

 

A primeira grande equipa do Galitos vencedora em Leixões por volta de 1918 da Taça «Américo Pacheco».

Da esquerda para a direita: João Amaro, José Casimiro Rodrigues, Falcão, Augusto da Fonseca, Garcia, Augusto Vicente Ferreira, Freire II, Mário Duarte, Freire I, Pompeu de Melo Figueiredo, Francisco Ramalheira, Boaventura da Silva e Roque Ferreira.

Falcão notabilizar-se-ia no futebol portuense; o Dr. Augusto, o célebre «Passarinho» da Universidade de Coimbra, foi mais tarde presidente do Sport Lisboa e Benfica, ascendendo aos mais altos cargos do futebol português; o Dr. Mário Duarte, amigo pessoal de escritores e artistas, como Hemingway, Wenceslau Fernandez Flores e António Vilar, é hoje Cônsul Geral de Portugal no Rio de Janeiro; o ilhavense Francisco Ramalheira, já ceifado pela morte, como o Dr. Augusto da Fonseca e esse grande entusiasta / 56 / do Galitos que foi Roque Ferreira, impôs-se no jornalismo da capital nortenha; Boaventura da Silva brilhara e brilharia no «Benfica».

O Galitos ensaiava, por assim dizer, os primeiros passos no futebol, mas os cireneus, que é como quem diz, os jogadores, possuíam garra e mentalidade para saber o que queriam.

Na década de 1920/30 o Galitos marcaria inconfundível presença no futebol do Centro e Norte do País.

Depois sobreviria o ocaso até que a modalidade foi extinta.

 


 

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