A face barbuda de várias semanas, crestada pelas mil viagens, os olhos a piscarem maliciosos para o imediato presente, fez ouvir a sua voz rouca através do «rádio»:

– Entendido, entendido! Não é tanto como dizes, o tempo não está divinal, mas... (uma grande pausa, como se os outros que o ouviam, ansiosos por se aventurarem a lançar os dóris na água, com o tempo ameaçador que estava, esperassem a sua opinião de «velho lobo do mar», afeito às muitas brisas sofridas).

De novo se fez ouvir a sua voz rouca, em tom pausado e com ar convicto:

– É como dizes, compadre, isto está melhor, muito melhor. Que dizem vocês? Aí como está o tempo? Diz alguma coisa; escuto.

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