Acesso à hierarquia superior.


Tivemos então oportunidade de ver a situação do «Santa Mafalda». Das ameias do Forte de Julião da Barra parecia que quase se podia tocar no navio. Adornado um pouco para bombordo, assente nas lajes fronteiras ao Forte, sacudido assiduamente pelas vagas alterosas, que se desfaziam no seu costado, subindo até aos pontos mais altos da sua estrutura, o «Santa Mafalda» parecia imerso num sono repousante de que apenas as vagas o acordavam momentaneamente, arrancando-lhe um gemido soturno e lamentoso.

O tempo agreste não queria colaborar nas diligências que o pessoal da A. G. P. L. se preparava para levar a cabo. Uma forte bátega forçou todos os presentes a recolher a diversos abrigos. Mas pouco depois, o tempo abriu, e então assistimos à passagem para bordo de alguns operários da A. G. P. L. para montarem outro cabo de vaivém. Foram também para bordo o Sr. / 29 / Comandante Carvalho Pereira, daquela Administração Geral, bem como o 1.º Maquinista e o Contra-Mestre do «Santa Mafalda», a fim de estudarem no local as possibilidades de aliviar o navio, quer retirando diverso material, quer o gasóleo existente a bordo.

 

 

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