Faz já algum tempo que nos interrogámos sobre os
mistérios que os
"espelhos de água" encerram e reparámos que aquelas águas salgadas e cristalinas são lágrimas de
um Aveiro que chora, chora porque tem saudades da beleza singela das salineiras,
chora porque os saleiros já não rasgam as suas águas
como dantes, chora porque os cristais de sal já não têm o mesmo brilho, chora porque o SALGADO é já apenas uma
memória...
Como Aveirenses, e envolvidos
por um sentimento mútuo de amor,
juntos lutámos por uma causa em
que acreditamos – a reabilitação do SALGADO AVEIRENSE. Eu
creio que, por um momento, Aveiro cessou o pranto, secou as lágrimas
e até talvez tenha esboçado
um sorriso...
A publicação do "SAL DE
AVEIRO" acaba por aqui, mas ficam cinco jornais onde te informámos
sobre a realidade. Hoje, nós e tu também, estamos mais
capazes de entender o SALGADO.
PROMETEMOS CONTINUAR.
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"SAL DE AVEIRO"
A sessão-debate organizada e superiormente
moderada pelos alunos do
7º D e a excelência dos intervenientes convidados fizeram,
certamente, daquela actividade um
dos momentos altos do "Dia da Escola / 93".
Expresso aos alunos do 7º D, nesta
modesta homenagem, o meu muito obrigado pelo orgulho proporcionado em ser professor na Vossa
Escola.
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"SAL DE AVEIRO"
Ria
De água e sol.
Repleta de diamantes
Que aos olhos escondes.
Oceano
Em movimento.
De águas encantadas
suas ilhas alimentas.
Salinas
como taças transbordantes,
Que cheias de cristais
São meus diamantes.
Manuel Ferreira / 93 |
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