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farol n.º 31 - mil novecentos e sessenta e nove ♦ setenta, pág. 7.

A seguir se transcrevem as poesias originais dos alunos Maria Alice Salgueiro de Seabra Ferreira, Moisés Vidreiro Costa e Teresa Pinto Sérgio, e a palestra proferida pelo aluno do 6.° ano João de Freitas Raposo.

Pedro Álvares Cabral

Maria Alice Salgueiro Seabra Ferreira

Ao longe, muito ao longe,
No horizonte radioso
Das nossas descobertas,
Uma figura avisto,
De aspecto valoroso,
Entre tantas figuras
Que nas asas da fama
Ergueram Portugal:
Pedro Alvares Cabral.
Foi ele que no mar
A estrada do Brasil
Conseguiu desvendar,
Entre perigos sem conta
E feitos mais que mil,
Para nessa terra rica
Um padrão português
Ir colocar.
E a voz forte do mar,
Do vento e da procela
Falam-nos hoje ainda,
Dessa história, tão bela,
Dum homem que bem alto
Ergueu a Portugal;
Pedro Álvares Cabral!

 

Vinte e dois de Abril,

dia glorioso

Moisés Vidreiro Costa

Foi a vinte e dois de Abril,
que se achou o monte Pascoal.
Foste grande navegador,
Ó Pedro Álvares Cabral.


Ao lançar ferro em terra,
Avistaste uma espécie de cabeço,
E uma montanha mais alta,
Revestida de arvoredo espesso.


Da terra acorreu gente,
E, muda na contemplação
daquele povo tão diferente,
julga ter uma ilusão.

 

Tantos, tantos trabalhos passados,
tantas, tantas tormentas quase fatais,
Mas os seus feitos heróicos
Ficaram para sempre imortais.


No auge do teu contentamento,
Ó corajoso e ousado capitão,
Esqueces todo o sofrimento,
E deixas rir teu coração.


Que nunca, nunca se apague,
Na memória de Portugal,
O nome do grande herói,
que foi Pedro Álvares Cabral.

Cabral que descobriste o Brasil

Teresa Pinto Sérgio

Venceste sempre todos os perigos do mar,
Foste valente,
Deste ânimo à tua gente,
Só para realizar um desejo de EI-Rei de Portugal;
Não temeste o mar,
Andaste para a frente:
Se voltasses para trás
Não terias o teu nome nas páginas
Repletas de glória
Da História de Portugal.

 

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11-06-2018