Aida Viegas, Lampejos, Aveiro, Edições AVI, 1996, p. 37.

Fogo

O fogo avança,
Qual louco corcel
Que é que se passa?
Destino, desgraça
Ou mente devassa?

São causa o calor?
O vento que passa
Avassalador?
Ou mãos criminosas
De mentes danosas?
Incúrias, ausências?
Limpeza das matas
Ou das consciências?

Parai para pensar.
Dormis, minha gente?
Surjam providências.
É mais que urgente
Vigilâncias, rusgas,
Prevenção, castigo.
Vede como a vida
Corre negro perigo!


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