Esgotou-se o sol
Esgotaram-se as cores do infinito
Esgotou-se o sabor agridoce da
existência!
Esgotou-se o tempo… O senhor dos
tempos!
O mel que fomentava a minha luta
Acabou sem me avisar!
A lágrima que sabiamente me
inebriava,
Me alimentava com mistas emoções,
Fugiu de mim sem me
avisar!
O pão que alimentava a
vanguardista voz
Já se tinha acabado há muito,
Mas só hoje dei pela mudez
Deste corpo estranho que não sou
eu!
Finalmente percebi que se
esgotara
O senhor dos tempos!
Esgotou-se a lágrima
Que inebriava de emoções!
Ana Cristina, Fev. - 2007 |