A Empresa de Pesca de Aveiro, L.da, fundada em 26 de Maio de 1928, como sociedade por quotas, atingiu uma dimensão e projecção tais que justificavam, de há muito, a sua transformação em sociedade anónima e o aumento do seu capital pela incorporação de parte das importantes reservas acumuladas durante 38 anos de criteriosa administração.

Assim, em Assembleia Geral de 20 de Agosto de 1966 foi aprovada a minuta do novo Pacto Social que inclui o aumento do capital social de 30.000 contos para 90.000 contos, e em 24 de Agosto do mesmo ano foi outorgada a respectiva escritura.

A E. P. A. passou a denominar-se Empresa de Pesca de Aveiro, S. A. R. L., e em Assembleia Geral de 19 de Novembro de 1966, foram eleitos, de acordo com os novos Estatutos, os seus Corpos Gerentes para o triénio de 1967-69, que ficaram assim constituídos:

Conselho de Administração: Egas da Silva Salgueiro, Administrador- Delegado; Alfredo Esteves; Dom Diogo Passanha; Pedro Grangeon Ribeiro Lopes e Eng.º Hernâni Henriques Salgueiro.

Conselho Fiscal: Leonardo José dos Reis Carvalho, Dom Luís Passanha e Eng.º Paulo Seabra Ferreira da Fonseca.

Assembleia Geral: Alberto Casimiro Ferreira da Silva.

Presidente; Carlos Tomás Cardoso e Artur Tomás Cardoso.

/ 37 / A «Flâmula» cumprimenta os senhores accionistas eleitos e formula os mais ardentes votos pelas suas felicidades pessoais e pelo bom êxito da sua espinhosa missão em prol do progresso da E. P. A., ao mesmo tempo que se congratula vivamente pela inclusão nos novos Estatutos, de disposições que prevêem a criação de títulos de trabalho para o seu Pessoal.

É uma medida justa que se enquadra nas actuais tendências sociais das relações entre as Empresas e o seu Pessoal.
 

Depois de longos estudos e negociações que a importância do empreendimento justificava, ficou definitivamente acordada entre a Administração da E. P. A., um grupo português e um importante grupo sul-africano, a constituição de duas sociedades em Moçâmedes, Angola, com larga participação da E. P. A., sendo uma para a pesca e outra para a transformação do pescado.

Será mais um ramo florescente que se projectará desta grande árvore que é a Empresa, cujo constante engrandecimento justifica a sua expansão que a todos aproveitará.

37