Acesso à hierarquia superior.

Entretanto, a nossa equipa de reportagem não tinha mãos a medir, tantos os pormenores que importava focar. A barra parecia aproximar-se de nós, liberta já da bruma matinal e com o sol, em esplêndido contra-luz, a realçar o farol e toda a paisagem ribeirinha. À entrada da barra avistavam-se algumas pequenas embarcações que regressavam da sua faina no mar e, nas penedias, viam-se já pescadores desportivos a tentarem a sua sorte. Sobre o paredão, alguns familiares dos tripulantes do «SANTO ANDRÉ», poucos, dada a hora matinal e por não se contar que o barco entrasse tão cedo, acenavam com lenços brancos, no que eram correspondidos de bordo.

 

Já dentro da Barra, o barco meteu para S. Jacinto, onde fundeou à espera de maré para seguir para a Gafanha.

Entrámos então a bordo, onde cumprimentámos os nossos conhecidos e amigos. Como o apetite apertava, talvez devido à madrugada e ao iodo, foi-nos oferecido o pequeno almoço.

 
 
 

No convés ia grande azáfama na passagem das bagagens para o barco que as transportaria. Notava-se uma ansiedade natural em todos os rostos pela chegada a terra, junto dos entes queridos. Como a maré tardava, a nossa equipa de reportagem teve de regressar antes do navio, na lancha que rebocava o barco das bagagens e às 9 horas, logo que chegámos a terra, demos por terminada a reportagem. A nossa pequena aventura tinha terminado.

 

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