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Um Silêncio remoto
Comanda a voz da oposição.
Um rosto vazio de esperança
Apresenta-se ao País.
Sem convicção
Nem persuasão,
Nos movemos,
Como se a causa,
Pela qual lutamos,
Já estivesse perdida.
Qual causa?
Qual luta?
Se sabeis a resposta,
Dizei-me,
Por favor,
Porque não a vislumbro.
Isabel Rosete
Dezembro de 2000
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