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Uma dádiva
da Natureza,
O topos da Criação...
Em ti carregas,
Oh, Mulher!
As sementes da Re-novação.
Contigo arrastas
O gérmen de outras Vidas,
No Mundo lançadas,
Como um Dom,
Sempre esperado,
Sempre desejado,
Nunca esgotado…
O teu ventre é Sagrado,
Qual Fonte jorrante de Vida
Que em cada embrião se eternizas.
Os teus seios,
Símbolos,
Sinais,
São o alimento Divino,
Que Corpos e Almas fortificam.
Os ciclos da Vida,
Multiplicas,
Oh, Mulher!
Em doce ou vã alegria…
A sucessão das gerações
Asseguras,
Sempre cheia de Graça,
Sempre prenhe de Fertilidade…
Em ti acolhes todos os frutos,
Todos os rebentos…
Com a genuína pureza
Do Re-nascimento,
Infinito,
De Novas Idades…
Isabel Rosete
08/03/2009
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