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Amar a Paz
Já não é coisa dos Homens!
Tudo destroem,
Desbravam,
Corroem…
O centro do seu olhar
É o sangue,
Selvagem,
Dos oprimidos.
Quanta cobardia!
Quanta indignidade!
Quanta irracionalidade!
A vergonha,
A vileza,
Não mesclam mais o seu viso,
Marcado pela insensatez,
Manchado pelas sórdidas raízes ódio;
Enlameado pelo fanatismo,
Que estreita os horizontes
Das mentes ensurdecidas
Pelos timbres do tambores,
Que a guerra anunciam.
Isabel Rosete
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