Álvaro José Seiça Neves, Poesia, 2001.

Ai Não!... Coração!

Ai Não!... Coração!

Encarnado rosado?
Ai Não!...Coração!
São laivos de sangue alado,
Inferno que me esventra de Paixão…

Vermelho de rosas?
Ai Não!... Coração!
São ligações venenosas,
De uma cólera rouquidão…

Podia ser Alegoria?
Ai Não!... Coração!
Palpitante prazer de alegria,
Alento consumido pela Razão…

Encarnado serei!
Invoco a diva que deixei!


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