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De
nêspera para nêspera
Encontrei uma divinal
De
rosada para tostada
Caindo no seu avental.
Que
fruto tão belo, sabe como mel.
Fruto
de árvores não caducas
De
porte excepcional
Folhas verdes rogadas
Para
efeitos de Natal.
Que
fruto tão belo, sabe como mel. |
Ano
após ano, conta saudade
Do
seu apetite saudável
Volta
a florir em liberdade
Renovando-se incomensurável.
Que
fruto tão belo, sabe como mel.
O seu
companheiro é o zangão
Época
do seu labor
Volta
e revolta, até mais não
Terminando ciclo com o cair da flor.
Que
fruto tão belo, sabe como mel.
Jaime Assunção |