A
primeira paragem foi em Macinhata do Vouga, no Museu dos Transportes
da Linha do Vouga; a segunda, mais a sul, foi na simpática terra
Mourisca do Vouga, que nos abriu as portas do seu Museu Etnográfico
onde está bem patente toda uma vida laboral da população local ao longo
do tempo e profundamente influenciada pelo rio Vouga. Mais uma vez, a
simpatia e empenhamento dos guias se traduziu no interesse e bem-estar
manifestado pelos visitantes onde muitas descrições dos guias se
tornaram momentos de vivência. Se este rio Vouga foi é a razão de
existência daqueles museus, a visita da tarde ainda mais o valorizou
quando visitámos as Instalações da Associação dos Municípios do
Carvoeiro. Inicialmente, visitámos o centro de gestão de onde o
armazenamento e distribuição das águas captadas no rio Vouga se fazem
pelos seis concelhos do Distrito de Aveiro e é assegurado por um sistema
computorizado muito eficiente. Seguidamente, os guias orientadores
proporcionaram-nos a visita ao local de captação das águas na margem
norte do rio, na localidade do Carvoeiro, descrevendo todos os processos
e mecanismos inerentes à captação e à boa qualidade da água. A sua
simpática receptividade aliada a uma explicação muito esclarecedora
traduziu-se no diálogo estabelecido entre o grupo acerca do processo e
trabalho desenvolvido para que tenhamos em casa água de qualidade a sair
da torneira. Assim, cheios de boa disposição e cientes que muito ainda
há por conhecer e reconhecer de bom neste país, particularmente nesta
região, regressámos ao Forte da Barra com um entardecer acolhedor bem
espelhado nas águas salobras desta paradisíaca reentrância costeira.
Maria
Luísa M. S. Catarino
|