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        apresentação 
        
        
        São passados 70 anos sobre a publicação do primeiro 
        número da LABOR, inicialmente "revista de educação e ensino e extensão 
        cultural" e "depois revista do ensino liceal". 
        
        
        Ao reconhecimento da importância da LABOR por todos 
        quantos se preocupam com o ensino e a história do seu desenvolvimento em 
        Portugal, um pequeno grupo de professores vem acrescentar a publicação 
        de uma nova série da revista. 
        
        
        Esta iniciativa constitui-se em clara homenagem à LABOR, 
        aos seus fundadores – José Pereira Tavares e Álvaro Sampaio – e 
        colaboradores, que pode ser inserida num campo mais vasto de iniciativas 
        de reconhecimento público da importância da figura e obra de José 
        Pereira Tavares. 
        
        
        O Centro de Formação da Associação de Escolas do Concelho 
        de Aveiro escolheu José Pereira Tavares para seu patrono e chama-se 
        agora Centro de Formação José Pereira Tavares. Vários investigadores da 
        história da educação e do ensino em Portugal têm vindo a debruçar-se 
        sobre a LABOR e José Pereira Tavares. A entrada LABOR no repertório 
        analítico da imprensa da educação e ensino, recentemente publicado pelo 
        Instituto de Inovação Educacional, é bem elucidativa da importância da 
        revista. 
        
        
        Uma nova série da LABOR não pode (nem tem a pretensão de) 
        aparecer como a continuação natural dessa gigantesca obra que é a LABOR 
        1926 a 1973. Felizmente os tempos são outros e a actualidade oferece um 
        mundo de publicações sobre a educação e ensino que não deixa muito 
        espaço de intervenção para uma revista que, como esta LABOR, não tem a 
        pretensão de "escola concorrente". 
        
        
        A LABOR foi a revista do ensino liceal em todos os 
        sentidos, ao acolher o debate dos problemas do ensino e dos seus 
        profissionais e as contribuições de professores de todas as disciplinas 
        e de todo o país, defendendo a qualidade da educação e do ensino e a 
        dignificação do corpo docente. 
        
        
        Estamos a pedir emprestada a brilhante tradição da LABOR, 
        para abrir um espaço de intervenção para os "práticos" insubstituíveis 
        na afirmação das suas identidade e cultura pedagógica e profissional. 
        
        
        Neste primeiro número da quarta série da LABOR, não 
        pretendemos mais do que restabelecer a memória de José Pereira Tavares e 
        da LABOR, pela transcrição de materiais de registo da escola ou recolhas 
        junto da família e amigos para a memória de José Pereira Tavares e da 
        entrada do já citado Repertório Analítico para a memória da LABOR. 
        
        
        Em Abril de 96, a Escola Secundária de José Estêvão, em 
        Aveiro, foi palco para o Encontro Nacional de Teatro na Escola. Ao 
        teatro escolar, José Pereira Tavares dedicou muito do seu tempo. Uma 
        caminhada pela LABOR, com os olhos de Alice, mostra-nos marcas que o 
        Teatro imprimiu. Destes assuntos se faz o primeiro número da nova série 
        da LABOR. 
        
        
        Agradecem-se publicamente aos familiares de José Pereira 
        Tavares a compreensão e o apoio que nunca regatearam às iniciativas 
        LABOR
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        A Direcção 
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