Estas breves linhas, ao jeito de balanço, são uma reflexão
sobre a curta existência do Clube do Museu. Este era um
espaço morto, ignorado por um grande número de elementos da
comunidade escolar e citadina, onde, de vez em quando,
alguns professores de Ciências levavam os alunos para
complementar as suas aulas.
Após o lançamento da ideia de recuperar a colecção de
conchas do Museu, pelo Dr. António Capão, actualmente
reformado, um grupo de professores levou a cabo a tarefa de
reorganizar os outros sectores museológicos. No entanto, a
sua utilização continuou a ser restrita.
Para contrariar esse statu quo surgiu o Clube do
Museu. Divulgar a existência do Museu e do seu acervo junto
do público e transformá-lo num local de convívio, aberto e
dinâmico, forma as metas que nos propusemos atingir. A
programação desenvolvida pelo Clube, além do domínio próprio
das Ciências Naturais, englobou outras áreas disciplinares,
como Português, Filosofia, Design, Expressão Dramática,
proporcionando a participação de alunos, professores e
funcionários em diversas actividades culturais.
A educação implica afecto, dedicação, empenho,
disponibilidade... Foi com esse sentir que procurámos
dinamizar o Museu e a Escola.
Registamos, com agrado, a colaboração de vários elementos da
comunidade escolar que apoiaram as nossas iniciativas. Desde
os mais simples gestos – empréstimos de livros, revistas e
objectos – passando pelo suporte material e elaboração de
cartazes, até ao tempo gasto em ensaios e gravações áudio,
foram muitas as formas de nos testemunharem o seu apoio.
A todos manifestamos o nosso reconhecimento.
Maria Luísa Fonseca
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Estou aqui para dar a conhecer a todos os interessados a
minha experiência, ou melhor, as lembranças da minha
experiência como membro do Clube do Museu desta Escola.
Tudo começou com a minha inscrição realizada no inicio do
ano; achei que o Clube iria ser uma boa maneira de aplicar o
meu gosto pela Biologia e não me enganei!
Foi um ano em que, constantemente, recebi novas informações
relativas aos mais diversos assuntos, através da
investigação realizada pelos membros deste Clube. Em todas
as exposições, em todos os momentos de trabalho e lazer,
esteve presente o trabalho individual para que no fim, como
se pode ver, se obtivesse um resultado pleno de trabalho
colectivo.
Penso que só me resta agradecer a todos os membros do Clube,
em especial à professora Luísa Fonseca que, ao longo do ano,
se empenhou em reanimar totalmente o nosso Clube e, ainda à
D. Natália, funcionária interessada e que demonstra um
grande carinho pela Biologia e Geologia, tendo sempre uma
palavra de atenção para os alunos.
Só é pena que o trabalho do Clube se mantenha no
desconhecimento da maior parte dos alunos e professores
desta escola, apesar da grande divulgação de que foi alvo
durante todo o ano. Espero que esse desinteresse, essa
indiferença, desapareçam para darem lugar a uma oportunidade
de alargar os horizontes de cada um.
Ficando ainda muito por dizer, espero que este meu pequeno
registo venha a dar frutos, ou seja, espero que, para o ano,
o Clube do Museu retome a sua actividade apoiado por um
grande interesse de todos.
Maria Helena Trindade Abreu.
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