Escola Secundária José Estêvão, n.º 22, Junho de 1998

O Direito à Igualdade

Muitas vezes não "cumprimos" o Direito à Igualdade...

...Quando elevamos a nossa subjectividade acima do outro, ignorando-o – indiferença;

... Quando desejamos o fracasso do outro, a sua destruição – ódio;

... Quando não o deixamos defender-se;

... Quando não o tratamos como tratamos as pessoas que mais gostamos, não lhe dando os mesmos direitos e oportunidades;

... Quando temos perante ele atitudes de discriminação, ou de desrespeito, por ele não Ter características semelhantes às nossas;

... Enfim, sempre que violamos a dignidade do outro.

Estas atitudes são totalmente incompreensíveis e imperdoáveis; não devemos tratar os outros como "humanos-coisas", mas como "humanos-humanos".

Evidentemente que as atitudes referidas estão incorrectas; necessitamos de outro para viver, pois o homem é um ser que não vive isolado e, por isso, deve tratar o outro como gostaria que o tratassem a ele: com dignidade, com IGUALDADE, ...

Não é uma tarefa nada fácil! Mas, para fazer do mundo uma "casa" onde nos sintamos todos bem, podemos e devemos tentar!

Juntos conseguiremos!

Texto de opinião escrito pela Catarina


Um texto escrito por um

Encarregado de Educação do 10.º C

Os jovens dos nossos dias

 

Os jovens dos nossos dias são permanentemente confrontados com inúmeras solicitações.

E se, por um lado, beneficiam de todos os avanços, por exemplo, tecnológicos, por outro lado, são vítimas desses mesmos avanços, na medida em que, para acompanharem a evolução constante, são obrigados a um ritmo e carga de trabalho que, muitas vezes, não conseguem acompanhar, instalando-se a confusão e frustração que frequentemente os leva à procura de refúgio nas drogas, prostituição, etc.

Não tenhamos ilusões: quanto maior for a evolução, em todos os sentidos, menos fácil será a vida dos nossos jovens, pois maiores serão as dúvidas e dificuldades que terão em fazer uma escolha ponderada para o Muro.

É – na minha opinião – por algumas destas razões que se conhecem casos de jovens de estratos sociais elevados, a quem "nada falta", caírem em situações complicadas, porque não conseguiram corresponder às expectativas criadas à sua volta, nem às exigências que lhes foram feitas. Mas há outras razões que podem levar os jovens para caminhos difíceis de abandonar, pelo que devemos aconselhá-los no sentido de escolherem os amigos e saberem os locais que devem e não devem frequentar, para não caírem nas armadilhas que todos os dias lhes são colocadas. / 10 /

Apesar de tudo, os jovens são em geral generosos e capazes de terem atitudes que nos surpreendem pela positiva.

Há que dar-lhes uma margem de liberdade e confiança suficientes para poderem, de facto, demonstrar todas as suas potencialidades.

Não concordo em nada com a afirmação de que "estamos perante uma geração rasca". Penso que os nossos jovens terão capacidade suficiente para fazerem um mundo melhor, mas sem pressões. Deixemo-los desabrochar...
 

 

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págs. 9 e 10