Linhas gerais do projecto "ligações experimentais"
não seleccionado por falta de qualidade segundo o programa nónio
século XXI
Resumo do Projecto da Escola
Experimentalmente faI(h)ando
Para além da iniciação às tecnologias de informação e
do estudo de disciplinas de componente técnica e tecnológica de
informática, na Escola têm-se realizado várias experiências de
aplicação das TIC ao ensino de várias disciplinas, ciências também.
As experiências têm vindo a realizar-se todos os anos
(e desde há muitos anos), mas não têm tido impacto na vida do ensino
das ciências da escola no sentido de que não conseguiram ganhar
outros/novos professores e não mudaram as práticas docentes de algum
conjunto de docentes que se pudesse considerar significativo.
Em alguns aspectos, as experiências ficaram como
prova da possibilidade do uso das TlC no ensino das ciências, ao
mesmo tempo que separaram as TlC das actividades do ensino. A
vanguarda dos utilizadores veio a render-se aos que consideram as
TlC incompatíveis com o cumprimento dos programas, enquanto venciam,
no terreno de / 19 / utilização de computadores para fins
administrativos ou no apoio à produção de documentos.
É possível que os anteriores projectos estivessem
prejudicados pelo tipo de apoio recebido (caso do Minerva) e pela
falta de formação dos promotores que, embora utilizadores de
computadores e software para o ensino das ciências, não
reuniam condições para dinamizar e iniciar os outros professores
contra as suas rotinas de ensino. Em alguns dos projectos a escola
não contou com quaisquer apoios externos, embora tenha pedido ao IIE
acompanhamento e avaliação para o projecto ACOT – AppIe Classroom of
Tomorrow (o que foi feito e registado em relatório final).
Por outro lado, não foi possível até agora
estabelecer as ligações necessárias entre os professores das
disciplinas (Ciências da Terra e da Vida, Física, Química, etc.),
cujas conexões são evidentes. Tirando uma ou outra iniciativa
aparentemente multidisciplinar e alguns "arremedos” de projectos
interdisciplinares (área escola, incluída), nada há de muito seguro
no campo do trabalho cooperativo e de gestão curricular integrada
por parte dos professores de Matemática, Física, Química, Biologia,
etc.
Há ainda o problema do ensino da Matemática, que tem
estado afastado de toda e qualquer actividade investigadora e
experimentalista e cujos professores estão confrontados com sérias
mudanças:
▪ utilização de tecnologia com capacidades gráficas
que os novos programas prescrevem;
▪ actividade experimental e investigadora no ensino.
As condições criadas pelo programa Nónio e
particularmente pelo Centro de Competência SoftCiências abre novas
perspectivas para que um projecto de aplicação das TlC na educação
sirva esse propósito em si mesmo e sirva para criar e unir um grupo
de docentes que reúna competências multidisciplinares e ganhe
hábitos de trabalho cooperativo sistemático por um período alargado
de tempo (pelo menos 3 anos).
Projecto Educativo / Rumos
Embora a dimensão da escola e as condições em que tem
de prestar (sem possibilidade de escolha) serviços mínimos de
educação e ensino à comunidade em que se integra tenha relegado para
segundo plano a escrita de um projecto educativo próprio (condensado
num único documento de intenções ou de intencionalidades e papéis).
Mas se assim é, em todas as peças que podem considerar-se como
indicações de projecto ao nível das intenções e das medidas tomadas,
estão consideradas iniciativas gerais e actividades que mobilizam
utilizadores (e mesmo activistas) de TIC e denunciam uma grande
importância para todos os projectos envolvendo TICs na educação:
(a) AGE – AppIe Global Education (comunicações
utilizando AppIeLink, troca de correio entre estudantes e
professores, projectos científicos, literários e artísticos, (...) a
nível mundial);
(b) ACOT – AppIe Classroom of Tomorrow (computadores
na sala de aula, software para ciências básicas, línguas,
artes, etc., incluindo didácticos e ferramentas profissionais);
(c) RIA – Research in Action – demonstradores de
tecnologias e serviços do Centro de Estudos de Telecomunicações
(incluindo vídeo conferências, webpages, BBS, etc.)
(d) TRENDS – Training Educators Through Networks and
Distributed Systems –
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Projecto europeu para formação à distância de professores como
utilizadores de computadores e telecomunicações;
(e) REDES & INTEGRAÇÃO DE REDES – Estão instaladas
várias redes, envolvendo salas de aula, salas de professores e de
directores de turma ou coordenadores pedagógicos de cursos
nocturnos, conselho directivo, serviços de administração escolar;
(f) INTRANET – já existente e a trabalhar sobre as
redes existentes;
(g) INTERNET – ligação já existente e utilizada em
projectos da área escola;
(h) concepção e execução de INICIATIVAS DE FORMAÇÃO
(incluindo fornecimento de formadores) para esses projectos, para
projectos do IIE no que respeita a "media" na educação; de formação
acreditada integrada no Centro de Formação José Pereira Tavares,
quer no campo das ciências experimentais com utilização de
computadores nos laboratórios, utilização de calculadoras gráficas e
computadores nos ensinos de Matemática e outras disciplinas
(incluindo línguas), introdução de tópicos de matemática
contemporânea, etc., para além da participação no projecto Minerva,
entre outras.
Para o ano que vai começar, o plano de actividades da
escola inclui a montagem / instalação de um laboratório de
Matemática, como consequência das actividades de formação do 1.º
grupo.
Objectivos das Ligações Experimentais
O projecto de escola NÓNIO – LIGAÇÕES EXPERIMENTAIS –
pretenderá:
▪ Esclarecer as conexões entre diversas áreas da
Matemática bem como conexões com outras disciplinas, de modo a
tornar o ensino da Matemática funcional e a unificar (pelas
aplicações teóricas e pelo trabalho experimental) os conceitos
matemáticos que aparecem na leccionação de diversas disciplinas;
▪ Esclarecer metodologicamente o papel das TICs na
educação e ensino, em particular esclarecer o papel dos computadores
e calculadoras científicas e com capacidades gráficas (e sensores)
no ensino da Matemática, da Física e da Química, quer ao nível da
aproximação aos conceitos e sua compreensão, quer ao nível das
simulações de aplicações, com a intenção geral da criação de hábitos
de investigação, criativos e críticos no ensino e na aprendizagem
das ciências; e, ao mesmo tempo, utilizando competências dos cursos
tecnológicos (Informática, Comunicação e Artes) melhorando e
funcionalizando algumas das suas aprendizagens
▪ Criar áreas de trabalho multimédia;
▪ Apoiar as disciplinas dos Cursos Tecnológicos com
ferramentas adequadas;
▪ Apoiar projectos e realizações individuais de
várias disciplinas;
▪ Desenvolver produtos multimédia e audiovisual de
apoio a áreas curriculares para:
▪ Desenvolver e aprofundar o interesse dos alunos
pela Física, Química e Matemática;
▪ Interligar as actividades desenvolvidas nas aulas
destas três disciplinas e, quando possível, de outras disciplinas,
utilizando competências desenvolvidas nos cursos tecnológicos de
artes, de informática e de comunicação;
▪ Desenvolver no jovem a capacidade de compreender a
tecnologia actual e a sua aplicação no domínio da investigação
científica,
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desde as utilizações mais simples até às fronteiras da tecnologia
com o uso da Realidade Virtual;
▪ Familiarizar os jovens com os métodos, processo de
trabalho e formas de pensar em Física, Química e Matemática;
▪ Envolver os alunos dentro da sua actividade
curricular, com aspectos que só as TIC – Tecnologias de Informação e
Comunicação – permitem, inicialmente com apenas algumas turmas,
apontando-se para que no fim do período de três anos do projecto
seja possível envolver todos os alunos do 7.º ao 9.º e 10.º ao 12.º
ano;
▪ Sensibilizar e formar professores para a utilização
de computadores no ensino como meio privilegiado de apoio à
experimentação e tratamento de dados;
▪ Mostrar que a Física, Química e Matemática são
ciências vivas e em permanente ebulição, através do meio de
comunicação do presente e do futuro, a Internet
Organização para as Actividades & Actividades
Pretende-se:
▪ criar de um Laboratório de Matemática, equipado com
calculadoras (de vários tipos, desde a científica simples até a
calculadoras gráficas mais sofisticadas e CBLs), computadores e
outros equipamentos vídeo, materiais e documentação apropriada que
possam ser utilizados no ensino das diversas Ciências;
▪ estabelecer ligações entre o laboratório de
Matemática, salas de Informática e laboratórios das diversas
disciplinas, já criados e em certa medida já equipados quer
informaticamente quer ao nível de aparelhos de medida convencionais
ou de sensores ligados a computadores;
▪ organizar ligações curriculares (o que exige
trabalho de gestão curricular interdisciplinar) e de utilização dos
diversos laboratórios para o ensino das diversas disciplinas,
incluindo Matemática;
▪ ligar todos os laboratórios ao sistema de redes já
existente na escola, o que inclui o acesso à Intranet e ao seu
enriquecimento (agora com o contributo das ciências) e à Internet,
de modo a possibilitar a realização e/ou animação das seguintes
actividades e iniciativas:
▪ aulas das disciplinas de Matemática, Física e
Química com materiais a desenvolver ou a adaptar pelos professores
da Escola com o apoio do Centro de Competência;
▪ actividades interdisciplinares de Matemática,
Física e Química a partir de exemplos concretos que possam ser
explorados de modo diverso pela três disciplinas, utilizando
materiais a desenvolver ou a adaptar pelos professores da Escola com
o apoio do Centro de Competência;
▪ experiências computacionais de Física e Química com
sensores adequados para recolha de dados, integradas nas aulas de
"Trabalhos laboratoriais" ou "Introdução às Tecnologias da
Informação" ou "Trabalhos de Aplicação" do CT Comunicação ou de
Informática em colaboração estreita com as disciplinas de Física,
Matemática e Química;
▪ actividades integradas nos trabalhos da Área-Escola
(pesquisa na Internet de material adequado aprofundando a
experiência já vivida com algumas turmas de alunos do 12.º ano do
agrupamento 1, comunicação com escolas nacionais e estrangeiras,
mobilizando a experiência adquirida e reanimando os contactos
conseguidos com o projecto AGE, consulta de bases de dados em
CD-ROM, realização de simulações com software, etc.;
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▪ realização de actividades de apoio a alunos com
dificuldades de aprendizagem, com "software" apropriado e com
supervisão própria, com mobilização da experiência já adquirida ao
nível do ACOT;
▪ apoio na criação de um Clube "Escola de Ciência" e
do seu desenvolvimento, Interligado com os Clubes de Informática, de
Fotografia ou de Património Ambiental da iniciativa de alunos e
professores e, se possível, com a criação de um clube e laboratório
multimédia, aberto e disponível para toda a comunidade escolar.
▪ Realização de um jornal electrónico da Escola com
notícias do mundo da ciência e reflexões relacionadas com a Ciência
(a Ética na Ciência, História da Ciência, Filosofia da Ciência,
Cientistas portugueses,...) com a colaboração de professores de
Filosofia, História e Línguas;
▪ Utilização dos materiais informáticos produzidos
pelos alunos e professores na animação da escola por meio de
computadores colocados em lugares estratégicos (reanimação da
utilização de computador à entrada da escola, na biblioteca, na sala
de professores e no convívio de alunos e associação de estudantes);
▪ Reanimação da ideia da Sala de Estudo, agora
dinamizada por professores de diferentes áreas e agora utilizando
materiais produzidos para esse fim (vídeo, informáticos, etc.);
▪ Animação de exposições, encontros e conferências e
simpósios científicos (temáticos) no sentido de estimular estudos
específicos, de desenvolver gosto pelo estudo organizado e de
melhorar competências argumentativas e de apresentação oral, bem
como de demonstração experimental e de manejo instrumental, para
além
da utilização das tecnologias apropriadas às
apresentações públicas (retroprojectores, calculadoras e
computadores com "datadisplays", vídeo e projectores de vídeo,
quadro, etc.);
▪ Actividades de animação científica estudantil
inter-escolas, em especial com a Escola Secundária Filipa de Vilhena
do Porto;
▪ Introdução de temas e problemas extracurriculares
de Matemática para os melhores alunos ou para os mais interessados
(em particular tópicos de matemática contemporânea, a partir da
experiência em curso de formação dos professores)
Os recursos humanos ...
A escola procederá à organização de
semanários/horários de alguns professores de Matemática, Física e
Química, no sentido de garantir horas comuns para trabalho de
planificação de actividades e para o trabalho de um professor de
Matemática no apoio à leccionação das disciplinas de trabalhos
laboratoriais de Física e Química; para isso, propõem-se reduções
horárias para professores de Matemática, Física, Química e Biologia,
bem como de outras áreas (incluindo as artes e a comunicação)…
- com direcções de instalações (incluindo uma nova
para a matemática) e gestão de redes, …
- com animação de Clubes,…
- com iniciativas para apoio educativo, que incluem
actividades viradas para as salas de estudo e aulas de substituição.
E mobiliza outras reduções já estabelecidas para o
líder do projecto Trends e outras iniciativas no campo da
comunicação e das artes.
A saber:
3 a 6 horas para professor de Matemática
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3 horas para cada professor Física e Química
3 horas para um professor de Informática/Comunicação
3 horas para um professor/Técnico de Informática
3 horas para professor de Artes
& a sua formação
O Centro de Competência SOFT-CIÊNCIAS comprometeu-se
a apoiar técnica e pedagogicamente o projecto através de:
▪ apoio técnico à instalação dos computadores e da
rede informática;
▪ apoio técnico ao funcionamento dos computadores e
da rede;
▪ apoio à elaboração de materiais pedagógicos,
escolha de "software" e de bibliografia;
▪ apoio à utilização dos recursos tanto em ambiente
de sala de aula (poderá estar presente na aula, para apoio, um dos
elementos do Centro de Competência) como em ambiente
extra-curricular (apoio presencial e por correio electrónico);
▪ apoio a acções de formação e sensibilização e
realização de acções de formação em colaboração com o Centro de
Formação José Pereira Tavares.
Propomos:
▪ Realização de cursos de formação a três níveis, com
a colaboração directa do Centro de Competência;
▪ acções de sensibilização para alunos, professores e
pais;
▪ acções de auto-formação com apoio, via Internet
(correio electrónico ou videoconferência tipo “CuSeeMe"), do Centro
de Competências;
▪ Acções de formação creditadas em colaboração com o
Centro de Formação José Pereira Tavares nos locais mais adequados,
incluindo algumas iniciativas TRENDS;
Áreas de formação prementes:
▪ Interligação entre as tecnologias e os programas
oficiais
▪ Ensino de tópicos especiais de Matemática, Física e
Química com apoio das TIC
▪ Actividades de apoio a alunos carenciados, com
recursos informáticos
▪ Uso da Internet na sala de aula de Matemática,
Física e Química
▪ Como organizar clubes de Ciência e projectos
extra-curriculares
▪ Utilização de ferramentas multimédia (authorware,
...)
▪ Domínio e utilização de ferramentas no domínio do
audiovisual (vídeo, tomada de som e imagem, etc.)
▪ Reforço ao nível teórico básico de suporte para a
concepção de software multimédia com utilidade para a
educação e ensino.
Para o primeiro ano 1997/98, propõe-se:
▪ Instalação do laboratório de Matemática;
▪ Criação de equipa multidisciplinar (Matemática,
Física, Química, lnformática e Comunicação);
▪ Criação e desenvolvimento de actividades do Clube
"Escola de Ciência", que acompanhe a instalação do laboratório de
Matemática, virado para grupos de alunos interessados em estudar
tópicos extra-curriculares de Matemática, com especial incidência
nas aplicações da Matemática e na ligação da Matemática à Física,
com utilização de TICs;
▪ Análise de programas para intervenção concertada da
equipa multidisciplinar no ensino das disciplinas, em especial, nas
Técnicas laboratoriais e Trabalhos de Aplicação
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▪ Planificação de aulas, utilizando TICs (quer ao
nível de materiais lá existentes, quer estudando e construindo novos
materiais);
▪ Leccionar, pelo menos numa turma do 10.º ano, as
disciplinas escolhidas (Matemática, Trabalhos Laboratoriais,
Trabalhos de Aplicação, Tecnologias) com recurso sistemático às
TICs;
▪ Iniciar as diferentes actividades de suporte e
divulgação (jornals electrónicos, etc.);
▪ Criar actividades de formação (auto-formação e
formação participada) que iniciem os professores que vão se
envolvidos (em especial, para utilização das TICs);
▪ Apresentar resultados em iniciativas públicas com
grande participação dos estudantes, quer para a comunidade escolar
restrita, quer em actividades conjuntas com outras escolas (em
especial com a Escola Secundária Filipa de Vilhena).
E propõe-se, para os anos seguintes, a continuação
das actividades de leccionação utilizando TICs no 11.º ano para os
alunos das turmas já iniciados, o alargamento das actividades a
novos alunos e a novas turmas do 10.º e 11.º ano nos anos seguintes,
com mobilização de novos professores pela formação e pela divulgação
da experiência e disponibilização dos materiais entretanto
produzidos.
Para o desenvolvimento destas actividades, a Escola
disponibiliza parcialmente:
▪ 3 salas equipadas com computadores compatíveis IBM,
cerca de 25 computadores, ligadas em rede e já com acesso à Internet
e Intranet (utilizadas preferencialmente por alunos de Informática,
Artes e Comunicação);
▪ Server e servidor WEB, router, ligação ISDN;
▪ 1 sala do projecto ACOT (com 10 computadores Mac LC
e um Quadra, "datashow" monocromático, scanner, SyQuest, sensores,
etc.) e com variado software (ferramentas profissionais,
programas didácticos e científicos, em especial, para o ensino das
ciências) a que podem ser acrescentados vários computadores MacPlus,
MacSE, LCIII (esta sala foi e é utilizada para aulas de Artes e
Comunicação, mas também para ITI com ferramentas profissionais e
para ensino assistido por computador a alunos regulares e alunos com
necessidades educativas especiais);
▪ computadores na sala de Professores (Apple e
compatíveis IBM), um deles ligado à rede administrativa que se pode,
facilmente, alargar ao uso da rede de alunos;
▪ computadores no CD com acesso a todos os aspectos
das redes e ligados à Internet e Intranet;
▪ computador na Biblioteca;
▪ variado "software" educativo.
Conta-se com a experiência de vários professores que
montaram os diversos sistemas e participam na informatização geral
da escola, desde os serviços administrativos – vencimentos, pessoal,
expediente e alunos (sendo que a área de alunos é acedida também
pelos Directores de Turma e pelos coordenadores pedagógicos dos
cursos nocturnos) – até à organização de horários, informatização da
Biblioteca, e à preparação e aplicação de aulas assistidas por
computador (com programas tutoriais). Do mesmo modo, se conta com a
experiência adquirida pelos professores de Matemática que realizaram
actividades de (auto) formação em calculadoras gráficas e em tópicos
de matemática contemporânea e com a experiência dos activistas Apple
Global Education e ACOT, dos formadores
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TRENDS e dos demonstradores das tecnologias e serviços
disponibilizados pelo CET (quer como utilizadores, quer como
"fazedores" e gestores de páginas WEB para a Intranet e para o BBS
RIA)
Efeitos esperados
Espera-se que, ao fim dos três anos, se...
▪ tenha instalado o laboratório de Matemática, ligado
a outros laboratórios (incluindo Física, Química, Biologia, e
multimédia)
▪ tenham criado hábitos de trabalho cooperativo entre
professores das diferentes disciplinas;
▪ tenham rentabilizado a utilização das TICs
existentes no ensino, completando o ciclo iniciado com o ACOT, e se
tenha provado a necessidade da utilização das TICS no ensino, bem
como a possibilidade da sua utilização com os currículos existentes;
▪ tenham criado um corpo de professores capaz de
multiplicar a formação e transferir competências no domínio da
utilização das TICs;
▪ tenham criado condições irreversíveis para o ensino
da Matemática, com grande incidência nos problemas e no trabalho
experimental e na funcionalização do ensino das diversas
disciplinas, desde a Matemática até aos Trabalhos laboratoriais e de
Aplicação, Tecnologias;
▪ tenham mobilizado grandes grupos de alunos para o
estudo e trabalho autónomo e independente nas diversas disciplinas,
com serviços prestados entre elas;
▪ tenham criado laços de trabalho entre professores
de diferentes escolas e com diferentes experiências e haja reais
intercâmbios de aprendizagens científicas entre os alunos de
diferentes escolas.
Avaliação
Pedir-se-á ou encomendar-se-á a entidade independente
(por exemplo, ao Instituto de Inovação Educacional (Universidade ou
Centro de Competências), no seguimento do trabalho realizado para o
ACOT) um acompanhamento e avaliação do projecto e da sua execução
Desde o início, vão estar disponíveis inquéritos aos participantes
(alunos, pais e professores), bem como serão disponibilizados
instrumentos de recolha de informações e registos de observação das
actividades desenvolvidas, do grau de satisfação e aprendizagens de
estudantes e professores.
Finalmente, serão aplicados instrumentos para medir o
impacto geral na escola.
O relatório final integrará uma avaliação do projecto
e da progressão do desempenho geral e na utilização das TICs das
pessoas envolvidas, bem como os resultados do estudo sobre o impacto
na escola em geral e no ensino das disciplinas envolvidas em
particular
Orçamento total – 47 144000$00
Data de Início – 1/1/1997
Financiamento total solicitado – 30 000 000$00
Duração – 3 anos
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