Não ficaria bem aos
rapazes do «Farol», jornal da M. P., deixar passar este dia em
silêncio. É que faz hoje precisamente um ano que a morte implacável
nos arrebatou inesperadamente António Carneiro Pacheco, o homem que
a juventude portuguesa jamais poderá esquecer.
Professor de invulgar cultura, estadista de larga visão, educador de
sãos princípios, procurou, à custa de trabalhos e canseiras, lutas e
incompreensões, orientar a mocidade pelas normas basilares da
Civilização Cristã – Deus, Pátria e Família. Por isso, o «Farol»,
com o preito de homenagem, dedica, humildemente, ao apóstolo que pôs
todo o seu coração e vontade ao serviço da Mocidade Portuguesa, para
que esta desde os bancos da Escola Primária fosse compreendendo o
que a Nação esperava dela e quanto em suas energias e sonhos lhe era
possível corresponder a esse anseio. |