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farol n.º 2 - mil novecentos e cinquenta e sete ♦ cinquenta e oito, pág. 5

 

Não ficaria bem aos rapazes do «Farol», jornal da M. P., deixar passar este dia em silêncio. É que faz hoje precisamente um ano que a morte implacável nos arrebatou inesperadamente António Carneiro Pacheco, o homem que a juventude portuguesa jamais poderá esquecer.

Professor de invulgar cultura, estadista de larga visão, educador de sãos princípios, procurou, à custa de trabalhos e canseiras, lutas e incompreensões, orientar a mocidade pelas normas basilares da Civilização Cristã – Deus, Pátria e Família. Por isso, o «Farol», com o preito de homenagem, dedica, humildemente, ao apóstolo que pôs todo o seu coração e vontade ao serviço da Mocidade Portuguesa, para que esta desde os bancos da Escola Primária fosse compreendendo o que a Nação esperava dela e quanto em suas energias e sonhos lhe era possível corresponder a esse anseio.

 

 

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04-06-2018