JORNAL
N.º 7

MARÇO
 1992  Ano IV


ESCOLA SECUNDÁRIA HOMEM CRISTO - AVEIRO
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CIRCULAR NO ESPAÇO: PERIGO CADA VEZ MAIOR

Desde o lançamento do primeiro Sputnik pelos soviéticos até aos nossos dias, o espaço à volta da Terra encontra-se cada vez mais poluído com os restos mortais de tudo quanto para lá foi enviado pelos habitantes do planeta. A quantidade de destroços é já tão elevada que, actualmente, as missões espaciais correm o risco de se verem bombardeadas por pequenos e grandes fragmentos que, à velocidade a que circulam, provocam um verdadeiro desastre no momento do impacto.

Mas vejamos alguns casos concretos do perigo da circulação no espaço.

Em 16 de Setembro de 1991, o vaivém espacial americano Discovery quase foi abalroado por um pedaço de ferro velho do tamanho de um camião, proveniente de um andar do foguete soviético Cosmos 955, lançado 13 anos antes.

Num dos últimos voos espaciais da NASA, a bordo do vaivém Atlantis, em 29 de Novembro de 1991, a equipagem teve de efectuar uma correcção de emergência da rota para evitar os restos de um foguete soviético.

Não são os grandes objectos da sucata espacial que constituem perigo para a navegação. Fragmentos pulverizados de satélites, resultantes de explosões, são verdadeiras balas microscópicas assassinas. Ainda que tratando-se de microcolisões, impossíveis de detectar e de evitar, a hipervelocidade a que se deslocam faz com que perfurem facilmente a fuselagem de qualquer veículo espacial que encontrem na sua trajectória, constituindo um perigo cada vez maior.

Para fazer face ao perigo crescente das viagens na periferia de Terra, a NASA começa já a pensar seriamente no envio de carros do lixo espaciais, para limpeza ou pulverização de todos os restos de satélites e veículos espaciais já fora de uso.


IMAGENS DIGITALIZADAS

Transferir desenhos e imagens de livros para o computador para utilização posterior em editores electrónicos é hoje coisa já tornada banal com o uso de SCANNERS. No entanto, os progressos neste domínio não cessam de continuar. Há relativamente poucos meses, uma firma de produtos informáticos lançou um novo modelo de «scanner», que torna ultrapassados os actuais, muito especialmente os de tipo manual.

O novo modelo faz lembrar uma fotocopiadora de tamanho reduzido. Este transfere em cerca de um minuto, de maneira totalmente automática, uma página inteira de formato A4. Além de uma resolução de 100 a 400 dpi (dots per inch=pontos por polegada), permite uma gama de 64 tonalidades de cinzento.

O grande inconveniente deste novo aparelho é o não se encontrar ainda disponível no nosso País e, sobretudo, o seu elevado custo, factores que irão sem dúvida impossibilitar a nossa FOLHA de passar a utilizar tecnologia de vanguarda.


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