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SIDA
Síndroma
da lmuno-Deficiência Adquirida
A
informação é útil, o medo não |
O medo, a insegurança e o querer ignorar em nada nos podem ajudar
na luta contra esta doença. É preciso fazer face ao problema da
SIDA, porque a SIDA não é um destino inevitável. A arma mais
importante na luta contra a SIDA é a informação. A SIDA é uma
doença mortal, causada por um vírus que enfraquece as defesas
imunitárias do ser humano. Os germes, que normalmente são inofensivos,
tornam-se um perigo mortal para os doentes com SIDA. Os primeiros
sinais são o aumento dos gânglios, suores nocturnos, febre,
diarreia, perda rápida de peso e fadiga profunda. Só um exame médico
completo pode confirmar se se trata ou não de SIDA.
- Como se pode transmitir o
vírus da SIDA?
- Por relações sexuais sem protecção com um(a) parceiro(a)
infectado(a).
- Pela utilização de seringas emprestadas (droga).
- Por uma mãe infectada, à criança, durante a gravidez.
- Pelo partilhar de lâminas de barbear e
outros objectos pessoais cortantes não esterilizados de um portador do vírus.
É preciso protegermo-nos do vírus da SIDA. Ele destrói o nosso
sistema de defesa, para sempre. Não existe desintoxicação possível.
Esta doença ficará para toda a vida que, provavelmente, será
curta. Muitas vezes os portadores do vírus da SIDA vivem experiências
amargas, a partir do momento em que se fala abertamente do seu
problema. Devemos ser humanos e solidários, uma vez que as relações
interpessoais não trazem problemas.
O vírus da SIDA destrói-se fora do corpo humano e é preciso que
uma dose forte entre em contacto com mucosas ou passe directamente
para o sangue para desencadear uma infecção. É por isso que todas
as actividades da vida quotidiana não apresentam qualquer risco:
- apertar a mão, beijar, acariciar, não
é perigoso;
- a
utilização de roupa comum, louça, talheres, copos, toalhas não
apresenta perigo;
- comer
e beber em conjunto, por exemplo, uma sandes para dois, está fora
de perigo;
- utilizar
os mesmos sanitários, fazer sauna ou tomar duches comuns não
oferece riscos, a menos que se pratiquem relações sexuais sem
preservativo.
Com este artigo, baseado na brochura editada pelo Grupo
de Trabalho da SIDA, pretendo alertar os jovens e colegas que até
aqui tenham tomado uma posição de indiferença a este problema.
Só com informação, compreensão e mudança de hábitos de
comportamento poderemos evitar a SIDA
Ângelo Miguel Marques Ribeiro – 10º Ano
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