Visita de Estudo
- Ida ao teatro
No dia 9 de
Março, os alunos do SEUC tiveram a oportunidade de contactar,
pela primeira vez, com uma das figuras mais importantes do
nosso romantismo e seu introdutor em Portugal: Almeida
Garrett. Em Avanca, onde se deslocaram com as respectivas
professoras, puderam assistir à peça de teatro Frei Luís
de Sousa, vivendo, por momentos, os problemas de D.
Madalena, Manuel de Sousa Coutinho, Telmo e Maria.
Das
experiências vividas por estes alunos resultaram os textos
que este jornal passa a transcrever, pesem embora as
repetições de algumas ideias.
A IDA AO TEATRO
A
materialização ao vivo de qualquer peça de teatro é sempre
importante, ainda mais se tem a ver com a nossa formação
escolar.
A ideia de ir
ver o teatro em Avanca foi muito interessante; aliás, agradou
a todos nós.
O teatro contou
com a participação de vários espectadores de diversas
escolas; todos bem animados e atentos ao sucedido.
O teatro foi
fascinante. Os actores, vindos de Lisboa, organizaram-se muito
bem e souberam imitar eloquentemente as personagens da peça,
da qual fizeram a representação.
Todavia, não
foi só o teatro em si que despertou a atenção naquele dia.
Toda aquela companhia, sobretudo das simpáticas professoras
que nos acompanharam dedicadamente.
Em suma,
agradeço desde já a iniciativa das professoras e peço
desculpa pelos incómodos causados. Contudo, acho que é
sempre louvável uma atitude deste género, uma vez que a
escola não é só aquilo que lá se aprende, mas sim tudo o
que faz o homem crescer e sentir-se útil.
Edmilson Nunes
Carvalho de Alvarenga, n.º 302, Turma SC
IDA AO TEATRO
Representou
muita coisa para mim estar presente naquela sala de teatro,
rodeada de gente desconhecida.
Realmente,
valeu a pena fazer parte do grupo de espectadores, porque só
quem vê as coisas é que consegue notar o seu valor ou
contrário.
Achei muito
interessante a actuação de todos os actores. Mas, como
sempre acontece, há uma pessoa ou coisa que nos deixa uma
marca. No meu caso, o que me marcou foi Telmo; e eu não via
mais ninguém senão ele. Os poucos minutos que desaparecia da
cena eu ia com ele porque, além de ter uma voz espectacular,
só ele me fazia recuar no tempo, não só com o traje, como
aconteceu com as outras personagens, mas também com a sua
forma de ser. É claro que quando destaco Telmo terei que
destacar também Frei Jorge, onde se descobre o mesmo actor.
A segunda coisa
que também prendeu a minha atenção foi o palco onde
decorreu a peça “Frei Luís de Sousa”.
Apesar de
algumas partes do drama não terem sido representadas, fiquei
na mesma impressionada com as partes seleccionadas.
Se me pedissem
a opinião acerca disso, iria salientar a cena X do terceiro
acto, em que Maria entra precipitadamente pela igreja,
interrompendo a cerimónia. Gostaria que a representação
fosse mais fiel à obra e que os pais de Maria estivessem em
cena.
Mas
lembrando-me da personagem, estas e outras lacunas ficam
atenuadas.
Avanca ficará
gravada na minha memória por ter-me proporcionado algo de
bom.
Digo muito
obrigada às professoras Martinha e Teresa.
Tatiana Wanda
A. Baió, n.º 293, turma SA
O TEATRO DE
AVANCA
Foi numa
sexta-feira à tarde que partiu de comboio um grupo de
estudantes PALOP’s para Avanca, com a finalidade de ver a
peça Frei Luís de Sousa, a convite das professoras
Martinha e Teresa.
As pessoas que
iriam representar atrasaram-se. Entretanto, fomos para um
café próximo da localidade, onde o teatro ia ser exibido, à
espera deles. No café, permanecemos algum tempo a dialogar.
Um pouco mais tarde, voltámos para o Centro Paroquial, onde o
teatro iria ser representado.
Entrámos todos
silenciosos e com os telemóveis desligados. O ambiente estava
também silencioso, ouvindo-se apenas os actores.
Vimos a peça.
Durou quase uma hora. Foi apresentada de uma maneira
interessante, com o uso racional de tempo para que os
espectadores não ficassem cansados; muitas das vezes, uma
apresentação longa desmotiva os espectadores.
A
representação respeitou em parte a obra. Os actores tentaram
ser fiéis ao texto original. Ficámos impressionados com a
actuação dos actores que representaram Maria, Madalena, D.
Manuel e D. João, pois conseguiram decorar as falas que, por
vezes, eram longas.
No fim do
teatro, fomos junto do palco onde estavam os actores, que se
dispuseram a responder às nossas questões.
Para finalizar,
diria que o teatro foi interessante. Foi uma representação
excelente que tivemos a oportunidade de ver.
Ao ver essa
peça, adquirimos mais conhecimentos acerca da obra.
Finalmente, agradecemos às professoras e desejamos que
eventos deste tipo se repitam.
Papis da Costa,
n.º 296, Turma SB
TEATRO DE AVANCA
Foi numa tarde
chuvosa que um grupo de jovens estudantes da Escola
Secundária José Estêvão foi a Avanca, a convite das
professoras Martinha e Teresa, para assistir à peça Frei
Luís de Sousa, de Almeida Garrett.
O grupo chegou
por volta das 14 horas, mas os actores não estavam prontos a
iniciar à hora prevista. As duas professoras decidiram
oferecer um lanche de confraternização ao grupo num dos
cafés de Avanca.
Apesar do
ligeiro atraso, tudo foi fantástico, pois os actores souberam
representar de uma forma tão simples e carinhosa aquilo que
me parecia muito difícil.
Sendo assim,
aproveito esta oportunidade para agradecer às duas
professoras pelo grande gesto. Para mim, serviu não só para
me familiarizar mais com a obra, mas também para me distrair
e reforçar a amizade entre nós todos. Por isso, faço votos
para que outras iniciativas deste género se repitam.
João Luís
Mendes, n.º 294, Turma SA
VIAGEM A
AVANCA
Foi
no dia 9 de março de 2001, através de um convite feito
pelas minhas professoras, que fui a Avanca, com o
objectivo de ver uma peça de teatro sobre a maravilhosa
obra de Almeida Garrett, Frei
Luís de Sousa. Começaria
por dizer que a viagem foi boa. |
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Relativamente
ao teatro, posso dizer que, apesar de faltarem algumas
personagens, deu para perceber a obra. Se a memória
não me engana, um actor desempenhava o papel de Frei
Jorge e de Telmo simultaneamente.
As
personagens como, por exemplo, Maria, Madalena e D.
Manuel, tiveram uma participação brilhante.
Quanto ao cenário, na
minha opinião, faltavam os retratos de D. João de
Portugal.
Resumindo e concluindo,
diria que a viagem foi muito interessante, porque foi
feita de uma forma organizada pelas professoras
incansáveis.
Anso Sanó, n.º 292, Turma SA |
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