Sopra, Vento do Norte,
revolve a areia frágil
e doma os ramos brancos do Mar bravo!
Refresca-me de caos o pensamento
e penetra com fúria no meu ser!
Limpa-o de tudo, Norte, com Teu sopro,
até mesmo do forte orgulho fraco
que o tem agarrado à terra dura!
Desfaz o bom e o mau que em mim
encontres,
mas o meu coração,
tal como ele é,
não o quebres assim tão cruelmente!
Sopra-o para o Sul e vai depô-lo,
Humildemente,
aos pés da Poesia,
ou põe-o no seu peito,
pois coração não tem, como suspeito.