Sinais de Alarme na Adolescência Teresa Saragoça - Psicóloga |
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A adolescência corresponde a um período cada vez mais dilatado que vai desde o início da puberdade (11-13 anos) até ao estabelecimento do carácter (18-20 anos). Se o início da adolescência é bem determinado - primeira menstruação na rapariga e primeira ejaculação no rapaz -, o fim deste período é incerto e marcado por muitas alterações. Basta pensarmos nas diferenças de desenvolvimento entre um rapaz de 16 anos que começa a trabalhar sem concluir o 9º ano, com outro que vai continuar em casa dos pais depois de concluir um curso superior, desempregado. O aumento da escolaridade, as dificuldades de inserção dos jovens no mercado de trabalho são alguns dos factores responsáveis pelo prolongamento da adolescência. Por outro lado, o apagamento das diferenças entre a cidade e o campo, a mudança de comportamento afectivo-sexual e o grande número de jovens escolarizados fornece novas cores ao caleidoscópio adolescente. É habitual a ideia de que na adolescência tudo muda. De facto há mudanças no corpo, na inteligência, nas relações que o adolescente estabelece com os pais, com os pares e consigo próprio. Então se tudo muda, tudo é normal, ou será que é possível distinguir o normal e o patológico na adolescência? O Dr. Daniel Sampaio procura demonstrar a necessidade de demarcarmos aquilo que é susceptível de ser compreendido como evolução normal nos adolescentes, de outros comportamentos e atitudes que constituem sinais de alarme na adolescência. Há anos, num artigo da sua autoria,publicado na revista Adolescentes, enumerou estes sinais de alarme que nos poderão pôr na pista de uma adolescência patológica. Os sete pontos que iremos resumir , segundo o autor, «deverão constituir apenas orientações e é sobretudo a junção de vários ou a sua persistência no tempo que deverão constituir alarme». |
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Epilepsia |
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Já ouviste falar de epilepsia? É uma afecção caracterizada por crises convulsivas com perda dos sentidos. As crises epilépticas não podem ser clinicamente atribuídas a um foco localizado. A epilepsia generalizada é muitas vezes hereditária ou pode aparecer repentinamente, como sequela de uma afecção. Conhecida em toda a Antiguidade, o seu valor misterioso fez com que lhe dessem os nomes de grande mal, mal divino, mal sagrado. Também lhe chamavam mal caduco (do latim cadere, cair). Os Romanos consideravam-na como uma advertência do céu. Quando numa das assembleias ou comícios do povo, surgia um caso de epilepsia, suspendiam a reunião. Daí o nome de mal comicial. |
Entrevista com Graça Gonçalves
Valoriza o que tens e não o que não tens!