Série II - N.º 19 - Março 2017

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Passeio ao Vale do Tejo

O passeio de dois dias do Clube Aveirense de Automóveis Antigos rumou, este ano, ao sul, numa visita à Região do Vale do Tejo, tendo como destino principal a cidade de Torres Novas, o Museu Nacional Ferroviário no Entroncamento e o Castelo de Almourol.

A partida de Aveiro efectuou-se no dia 17 de Setembro, como habitualmente logo pela manhã rumado a caravana em direcção ao Entroncamento para uma visita guiada ao Museu Nacional Ferroviário onde os convivas tiveram a oportunidade de recordar os tempos dos nossos avós e, consequentemente da nossa meninice.

O Museu Nacional Ferroviário é um dos mais ricos da Europa e ali houve a oportunidade de contactar de perto com peças representativas do que foi o desenvolvimento dos caminhos-de-ferro portugueses ao longo dos tempos. O almoço teve lugar no próprio Museu, no salão onde se encontra exposto o Comboio Real, uma peça com mais de 100 anos e que transportou os nossos reis nas suas deslocações pelo País, no início da era ferroviária portuguesa. Depois do muito agradável e diferente repasto, a tarde desse dia foi ocupada numa visita guiada, e pormenorizada, a todo o Museu, destacando-se a visita ao Comboio Presidencial, este destinado a transportar os diversos presidentes da República Portuguesa, até meados do século XX.

A noite foi passada em Torres Vedras, cidade onde os nossos participantes do passeio ficaram alojados num simpático hotel no centro da cidade e mesmo ao lago das muralhas do Castelo e onde também decorreu o jantar. Depois da refeição, muitos aproveitaram a noite agradável para um descontraído passeio a pé pelo centro da cidade.

O segundo dia de convívio foi ocupado com um passeio ao longo do Tejo, de Torres Vedras até Tancos, nas margens do rio, local onde se procedeu ao embarque num barco que levou os convivas até ao Castelo de Almourol, uma das belas fortalezas nacionais e que fez o encanto de todos, tendo até havido quem tivesse mergulhado nas águas do Tejo, aproveitando o bom tempo que se fazia sentir para refrescar. Regressada a comitiva a Tancos, foi altura para um lauto almoço, num restaurante debruçado sobre a margem do rio e no fim do qual teve lugar a tradicional distribuição de lembranças. O regresso a casa foi livre e cada um tomou o rumo que mais lhe convinha, regresso que contou com alguns percalços com dois carros a recusarem-se a andar, embora tudo se tenha resolvido sem grandes problemas.