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Poesia em sala de aula...

Dando resposta a alguns desafios lançados nas aulas de Português e, em virtude de se ter lecionado o texto poético, cá vai um poema do aluno Martim Lourenço (8.º D).  Que expressão de sentimento! – Prof.ª Patrícia Duarte
 

Vivo escondido,
Algo perdido,
Neste mundo de perdição,
Onde todos os males estão!

E é neste mundo
Perdido, moribundo!
Que o maior dos maiores,
O pior dos horrores
Vive…

O homem é um ser
Triste e ansioso
Que se acha no poder
De julgar o outro.

Triste e miserável
É aquele que não o tem
E subjuga-se
À doutrina de outrem!
Infernal é a sociedade
Na qual todos vivem
Que com injustiças se construiu
E com diferenças se mantém.

Depressivo é o quotidiano
De quem nada tem,
De quem tudo faz,
De quem passa o ano,
De frente para trás.

Solução não há
Porque com estes hábitos
E sem nova vida ver
Nem o maior inovador
Uma nova vida pode fazer…

Viveremos sempre em injustiça
Em constante diferenciação
Tudo o que será feito pela mudança
Irá sempre ser em vão!
Resguardemo-nos nós
De novo em nossas pobres casas
Que estarão sempre em ruínas
Graças ao poder das nossas lágrimas.

E eu,
Que sempre perdido e escondido vivi,
Voltarei à escuridão
Imaginar uma nova ilusão…

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E se a Inteligência Artificial (IA) também fosse capaz de escrever poemas?

Na disciplina de Português, lançámos o repto aos alunos do 2.º CSD/Redes: vamos pedir à IA, neste caso o VersebyVerse ou o ChatGPT, para escrever uns poemas com a nossa ajuda?

Não é assim tão simples como parece... É preciso fornecer instruções precisas. Tema “O algoritmo da poesia”; forma: soneto, versos decassilábicos.

Deixamos aqui um excelente exemplo. Apreciem!

 

O algoritmo da poesia

No algoritmo da poesia, a magia floresce,
Nas linhas que se entrelaçam, versos cruzados,
Onde a mente e o coração se aquecem, se conhecem,
Numa dança de palavras, sentimentos revelados.

E como num código intricado, a métrica se forma,
Decassílabos meticulosos, ritmo que encanta,
Cada sílaba, um pixel, na tela que transforma,
Em arte sublime, a emoção que a alma levanta.

O poeta, esse alquimista, no seu labor divino,
Desvenda os mistérios do universo em sua sina,
Desvenda os segredos, traduzindo o destino.

No algoritmo da poesia, o mundo se redescobre,
Em cada verso escrito, a vida se renova,
E a alma encontra paz, onde a dor se dissolve.

João Negruni, 2.º Redes/CSD e Chat GPT

 

 

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