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Revista Alentejana (2ª série) in memoriam. Um texto para memória, o Estatuto Editorial e 26 editoriais. Lisboa, 2011, 36 páginas.


O regionalismo... mesmo que a duras penas

N.º 16 – Setembro de 2000

Continua, sem margem para duvidas, a ser oportuno/necessário falar das regiões.

Por um lado, porque a grande questão que é a regionalização  não morreu. Estamos convictos de que o Povo português, dia após dia, se vai apercebendo de que ao dizer não, aquando do referendo, mais não fez do que dizer sim a interesses que continuam a não ser os seus. Por outro, e como diversas vezes o temos dito, e escrito, o associativismo regionalista, mesmo que a duras penas, deve bater-se pela defesa das fronteiras da cultura regional.

Posto isto, julgamos que o aparecimento, nesta altura, do Conselho Nacional das Casas Regionais (CNCR) em Lisboa, que será apresentado ao público a muito curto prazo, é muitíssimo oportuno.

Esperamos e desejamos, por isso, que as instituições estatais entendam a importância dos seus princípios e fundamentos, o acarinhem, apoiem e utilizem, no bom sentido.

Sobretudo, tendo em conta a grande entrega e generosidade de um conjunto de pessoas que, sem qualquer remuneração ou contrapartida, somente reivindicam, de direito, a defesa da sua História e Cultura.

Convictamente acreditamos que a criação do CNCR, também, será um elemento impulsionador para as Casas Regionais cuja actividade, na maior parte dos casos, é deveras escassa.

 

 
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