BIBLIOGRAFIA

O ARQVIVO DO DISTRITO DE AVEIRO dará sempre notícia das obras à sua Redacção enviadas quer por autores quer por editores.

De harmonia com a prática seguida pelas publicações suas congéneres, fará também algum comentário crítico aos livros de que receba dois exemplares.


Arquivo de Beja. N.os 1-2, 3-4. Beja.

Britain To-Day, N.º 127, Londres.

Clínica, Higiene e Hidrologia. N.os 8 e 9, ano XII, Lisboa.

Estudos, N.os 250 e 251. Coimbra.

Portucale. N.os 1 a 4 (2.ª série). Porto.

Mensário das Casas do Povo. N.os 4 a 6. Lisboa.

O Tripeiro. N.os 4 a 7. Porto.

Douro-Litoral. N.º VI da 2.ª série. Porto.


A. DE LUCENA E VALE − Livro dos acordos de 1534 da cidade de Viseu. 1946. Porto.

ARTUR NUNES VIDAL − Novíssimo processo de estornar. 1946. Águeda.

JÚLIO DE LEMOS − Os secretários da Câmara de Viana do Castelo desde o século XV até à actualidade. 1946. Viana do Castelo.

Don PEDRO BOHIGAS − Primer Centenario del nacímiento de Jacinto Verdaguer (1845-1945) − Catálogo de la Exposicion Conmemorativa. Barcelona, 1946.

Don RAMON D. PERÉS − Homenaje a Boscán en el centenario de su muerte (1542-1942). Catálogo de la Exposicion Bibliográfica. Barcelona, 1946.

Biblioteca Central de Barcelona − Catálogo de la Exposicion de Libros Cervantinos correspondientes a los siglos XVII y XVIII.
 

Cartilha Ortográfica − Organizada segundo as «bases analíticas do acordo ortográfico de 1945 − por ARTUR NUNES VIDAL. Águeda, 1946. Folheto de 24-XX páginas. É um despretensioso trabalho de vulgarização, que como muitos outros surgiu após o acordo Ortográfico luso-brasileiro de 25 de Setembro e 6 de / 324 / Outubro de 1945, cujas bases foram publicadas no Diário do Governo de 8 de Dezembro do mesmo ano.


Simplificação da escrita da Língua Portuguesa −
pelo mesmo autor, Águeda, 1946. Folheto de 8 págs.

Dirigindo-se às Academias Brasileira de Letras, e de Ciências de Lisboa, o autor pede que na Língua Portuguesa o c seja sempre c e nunca s; o g seja sempre g e nunca j; o s seja sempre s e nunca t; o x seja sempre x e nunca outra coisa e que do alfabeto sejam banidos os sinais ç, p, k, q, w e y. Isto, na pág. 3. Nas págs 4, 5, 6 e 7, exemplifica o autor a sua ortografia, a que poderemos chamar sónica. Na pág. 4, por exemplo, escreve: «A imprensa e publicasões a cem envio este número peso o favor de nos seus jornais e revistas acusarem a resepsão, enviando-nos para aci o número em ce tal fizerem.».

Não é de hoje, mas muito mais velha, a proposta da adopção de ortografia semelhante à que o Prof. N. VIDAL defende. Não vingou impor-se há setenta anos; não vingaria agora, depois dos trabalhos de GONÇALVES VIANA e doutros filólogos notáveis.

Façamos votos, sim, por que o acordo firmado por Portugal e pelo Brasil tenha acabado de vez com a barafunda em que a ortografia da nossa língua andou desde 1911.

J. T.

GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA

Prossegue com o costumado ritmo e interesse a publicação desta importantíssima obra que dia a dia se valoriza, mercê da profusão dos seus artigos e da excelência da maior parte dos ensinamentos que ao leitor ministra.

São particularmente notáveis os seus artigos científicos, actualizando definições e acompanhando os progressos realizados na investigação.

A Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira ultrapassou já a metade do número de volumes que no total abrangerá, sendo de prever que dentro de poucos anos se encontre completa.

Nenhuma outra obra no género, em língua portuguesa, a poderá substituir. Presta, desde já, serviços incalculáveis.

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