ESTÁTUAS DO MUNDO
Os monumentos e memórias que a América levanta em honra dos seus Santos e Heróis são espectaculares e
inspiradas.
Nos Estados Unidos as estátuas que embelezam as praças públicas
– com
excepção, é claro, das esplêndidas memórias da bela capital norte-americana
– pertencem a uma era da arte já desaparecida, mas a escultura pública na
América Latina é qualquer coisa de vivo que avança com os tempos novos e
a vida moderna.
Algumas das pequenas estátuas existentes nos parques e praças são produto
de artistas americanos, mas a grande maioria das obras esculturais de importância são de célebres escultores
europeus.
Nas Antilhas, Cuba é sem dúvida a mais avançada em escultura monumental. Os parques, praças, edifícios públicos e até os cemitérios, ostentam estátuas esquisitas.
Possivelmente, nenhuma outra cidade do Novo Mundo possui um tesouro tão
grande de escultura, como a encantadora capital do Caribe. No México, Rio de Janeiro, Buenos Aires e ainda
nas
capitais do Sul e centro da América
existem igualmente magníficas esculturas, se não em quantidade pelo menos em qualidade. Além das fotografias que publicamos e que são alguns
dos principais exemplares de esculturas da América, escolhidas de entre as
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muitas obras de arte que se erguem nas praças públicas, desde Buenos
Aires até ao México, outras, igualmente significativas, merecem uma
especial menção. Assim, por exemplo, poderemos citar as seguintes:
Em Montevideu, «A carreta», bronze de tamanho natural comemorando os
pioneiros do Uruguai. Este monumento tem uma particularidade deveras
curiosa, a qual consiste no facto de não ter pedestal e seguir os
contornos do terreno.
Em Buenos Aires, o monumento ao Trabalhador, expressiva homenagem aos
trabalhadores do país, que são a maior força da nação.
Em Point-Pitre, ilha de Guadalupe, a estátua da Liberdade, comemorando
os heróis de tantas guerras que a França travou pela liberdade.
Na praça central de Havana, o monumento ao herói cubano José Marti,
cujos tesouros de escultura rivalizam com os de Paris.
Ainda em Havana, a memória ao general Máximo Gomez, que conduziu um
exército de libertadores em luta pela independência cubana.
O índio e os seus bois, arando os campos nos arredores de Lima durante o
período colonizador. Esta estátua ergue-se no Passeio da República, em
Lima.
A uma das esquinas de duas das mais concorridas ruas de Buenos Aires,
ergue-se um esplêndido monumento a um dos primeiros presidentes da
República Argentina.
De muitos mais monumentos poderíamos falar, mas julgamos desnecessário,
pois as citações atrás feitas chegam para justificar esta homenagem à
escultura – uma das mais fortes expressões da Arte.
Nota - Foram suprimidas duas imagens |