SE ÉS
MÃE...
Por MARIA DE GUADALUPE
– Nunca deixes ao alcance de teus filhos livros que não possam andar nas
suas mãos.
– Não tenhas diante de teus
filhos conversas que não convenham às suas idades, sob pretexto de que «eles... não percebem!»
– ...Lembra-te que a mais insignificante das tuas atitudes,
o mais apagado
dos teus gestos, diante dos teus filhos pode ter para eles uma
repercussão incalculável.
– Não faças pelos teus filhos o que eles podem fazer por suas próprias
capacidades, nem deixes que
outros o façam.
– Não exijas dos teus filhos mais do que as suas possibilidades
permitem.
– Quando tiveres de castigar, lembra-te que
o castigo deve servir para
emenda daquele que cometeu falta, nunca para desabafares a tua má
disposição, embora momentânea, contra ele.
– Brinca com os teus filhos como se fosses como eles, criança. Mas de modo que eles não esqueçam que és a mãe.
– Ensina os teus filhos a viver com o necessário e a dispensar o
supérfluo.
– Quando te sentires enervada, mal disposta, lembra-te que os teus filhos precisam que te mantenhas
sempre calma, serena e sorridente.
– Nos momentos difíceis em que te encontres só, a braços com terríveis
dificuldades, não esqueças que é então que tens de te manter mais forte diante deles.
– Se tiveres de sacrificar os teus momentos de divertimento lícito para acompanhares os teus filhos, não hesites. Garanto-te
que não te arrependerás.
– Não te mostres enfadada com as muitas perguntas de teus filhos e não
deixes nunca de lhes responder.
– Não deturpes a realidade
quando teus filhos quiserem penetrar o mistério da vida. Procura
revelar-lhes a verdade atendendo às suas idades e capacidade de
compreensão. Lembra-te que, se de início não satisfazes rectamente a
sua natural curiosidade, outros poderão satisfazê-la desvirtuando o que em si é nobre e grande.
– Lembra-te que os teus filhos têm uma alma pela qual se assemelham ao
próprio Deus e uma missão a cumprir da qual não tens o direito de
conscientemente os desviar. |