A MALVA
Plantas que curam

A malva, cujo nome científico é «malva silvestre», cresce espontaneamente em prados, jardins e em toda a classe de terrenos. Multiplica-se e estende-se se não a destroem; prospera com facilidade, alcançando com frequência cerca de um metro de altura.

Da malva, são aproveitáveis as flores, as folhas e as raízes. É um óptimo expectorante, dissolve o muco dos catarros e combate a inflamação das mucosas. Aprecia-se também como emoliente e calmante. No catarro, tanto da garganta como dos brônquios, anginas e enfermidades crónicas dos pulmões, dissolve o muco, facilita a expectoração e descongestiona e desinflama as mucosas. Também está indicada nos catarros agudos do estômago e na inflamação ou catarro da bexiga. Pode também ser aplicada ao sarampo.

Apropriada para preparar gargarejos e enxaguadelas para combater os estados de inflamação e irritação das mucosas da boca, garganta, amígdalas, etc.

Adequada também como laxante, nos casos em que os intestinos estão mais ou menos inflamados. As folhas e as flores, fervidas e escorridas, aplicam-se, algo quentes, sobre as hemorróidas externas, tumores, etc..

O seu uso, interiormente, pode ser feito da seguinte maneira: em infusão de folhas e flores ou em cozimento de raízes. De três a quatro xícaras por dia, à razão de urna colher de sopa de qualquer das partes da planta, trituradas, por uma xícara, de água. Exteriormente: em infusão, para gargarejos ou laxantes, à razão de duas ou três colheradas por cada quarto de litro de líquido.

 

Sabedoria Popular

▪ Cem amigos é pouco, um inimigo é muito.

▪ Foge da mulher que sabe latim e da burra que faz «im...».

▪ A inveja está sempre em jejum.

▪ As mulheres onde estão sobejam e onde não estão fazem falta.

▪ Não há glória sem inveja.

▪ Não louves o homem enquanto vive.

▪ Não há terra tão brava que resista ao arado, nem homem tão manso que queira ser mandado.

▪ Quem fel não pode cuspir, mel come.

 

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