Outros melhoramentos de menos importância foram efectuados na
cidade, além dos que respeitam às portas da cidade e sua demolição, bem
como à demolição dos Paços do Bispo, transformação do Largo hoje
Municipal, edifícios que o defrontam, do que tudo se tratará em capítulo
especial, notando por agora somente o capeamento do cano de águas que
vem do Espírito Santo, na parte em que corria pela rua do Loureiro,
junto ao muro da cerca das Carmelitas, recebendo aí os despejos do mesmo
convento, encanamento este que seguindo subterrâneo até ao quintal da
casa, hoje do Sr. Prior da Vera Cruz, passava a descoberto através das
ruas do Alboi em direcção à ria.
São obra dos nossos dias, e já do século XX, o alargamento do largo
chamado do Terreiro, em frente da casa da família Sousa da Silveira,
hoje edifício do Governo Civil, assim como a conclusão deste edifício,
para cuja construção o Dr. José Maria Barbosa de Magalhães alcançou do
Governo um valioso donativo, adquirindo a Câmara as ruínas da antiga
casa, que foi incendiada em 1871, e que levou bastante tempo a construir
pela falta da remessa dos meios necessários.
Note-se que a casa incendiada não era a primitiva que os morgados
de Alqueidão tiveram nesta cidade, mas sim a outra que, posto mais
velha, ainda existe ao lado do norte do Terreiro, da qual se passava
para a outra por um arco que ficava à entrada para a rua da Sé ou das
Beatas, o qual foi demolido por ocasião do incêndio, e suprimida uma
pequena capela ou oratório que debaixo dele ficava ao lado poente.
Nesta capela costumava armar-se um dos passos do Senhor, por
ocasião da procissão do Senhor dos Passos(9), que saía da Glória para o Carmo. |