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3 -
Evolução do centro da cidade e Rossio |
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Fig. 11 - Em 6 de Outubro de
1890, acenderam-se experimentalmente candeeiros de iluminação a gás. A
cidade passa a ser publicamente iluminada treze dias depois. Nesta
imagem, vemos um dos candeeiros a gás, que se destaca, tendo por fundo o
esteiro ainda com barcos, e o moinho de marés, à direita. Por esta
altura, a primeira casa que se vê à esquerda, na panorâmica (Fig. 7),
aumentou um piso.
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Fig. 12 - Da mesma altura da
anterior, temos um ponto de vista diferente. Além das pontes e centro da
cidade, vemos a metade direita do moinho de marés e o Esteiro da
Fábrica, que veio a herdar o nome do que mais tarde desapareceu.
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Fig. 13 - Igualmente da
mesma altura, vemos a ponte de madeira que ligava ao edifício do moinho
de marés. Na parede do edifício à direita, um dos candeeiros de
iluminação a gás da cidade de Aveiro, cujo gasómetro estava instalado
numa casa da então chamada «Rua da Estação».
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Fig. 14 - Vista do lado
oposto do esteiro. Vemos toda a frente da fábrica de louça de Pedro
Serrano, o Santeiro, junto da «Ponte de Pau», que se vê na fig. 13, a
seguir ao edifício com o candeeiro na parede. No canto superior direito,
a igreja da Misericórdia. O Esteiro da Fábrica já herdou o nome do Côjo,
que fora anteriormente aterrado.
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Fig. 15 - Nos finais do séc. XIX e começos do XX, já não existe o primitivo esteiro do Côjo. Toda a
zona foi aterrada, como se deduz da leitura de Memória de Aveiro do séc.
XIX. Este tornou-se um espaço para diversas actividades. Novos
edifícios, destacando-se o Colégio Aveirense, muitos dos quais
desapareceram com a abertura da avenida central, mais tarde, Dr.
Lourenço Peixinho.
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Fig. 16 - Esta fotografia
deu origem a um postal ilustrado. Encontrámos um circulado em Julho de
1909. Mostra-nos uma pista circular marcada no solo. Aqui, e no Rossio,
decorreram provas de ciclismo, feiras e mercados, exercícios militares,
etc. Nesta zona, surgiram posteriormente casas e ruas, mais tarde
eliminadas para abertura da avenida central. O ilhote do Côjo
desapareceu e o esteiro da Fábrica passou a ter o nome do desaparecido.
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DE PONTES
A PONTE-PRAÇA |
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Fig. 17 - Centro da cidade,
cerca de 1886. Ao fundo, o moinho de marés, ainda com um só piso. O
primitivo canal do Côjo já não existe. Na esquina do prédio à direita,
as Alminhas que deram o nome à ponte.
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Fig. 18 - As duas pontes no
Centro da cidade, cerca de 1920. O edifício onde existia um moinho de
marés mantém-se, mas agora com dois pisos. A «ponte das almas»
apresentava parapeito de pedra, enquanto a designada «ponte dos arcos»
possuía gradeamento de ferro. |
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