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Centro da cidade no século XIX |
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Fig. 5 - Esta é a imagem
mais antiga em nosso poder, que nos mostra como deveria ser a zona onde
mais tarde surgiu a Av. Lourenço Peixinho. Trata-se de um desenho
assinado de 1891 e não de uma fotografia. Corresponde ao mapa de 24 de
Julho de 1875, reproduzido na fig. 3. O esteiro original do Côjo ainda
existe, vendo-se parte do aqueduto de abastecimento de água e, no canto
inferior direito, o moinho de marés.
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Fig. 6 - Imagem fotográfica,
mostrando a mesma área do desenho anterior, obtida muito mais tarde. É
uma das muitas provas feitas a partir de um mesmo negativo em placa de
vidro, que nos permitiram construir, em 2017, a panorâmica mostrada na
fig. 7.
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Fig. 7 - Zona central da
cidade de Aveiro cerca de 1890. A imagem mostra-nos o primitivo canal do
Côjo, posteriormente aterrado, correspondente à área onde, actualmente,
existe a avenida Dr. Lourenço Peixinho. Esta panorâmica foi construída a
partir de imagens da época, obtidas do mesmo negativo. Foi possível
estabelecer a data graças à existência de um candeeiro de iluminação a
gás, cuja inauguração ocorreu em Outubro de 1890, de acordo com
documentos chegados até nós. Ao fundo, vê-se o aqueduto de abastecimento
de água. Do lado direito, o moinho de marés, sobre o qual foi
acrescentado o edifício que desempenhou diversas funções, actualmente a
Assembleia Municipal.
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Fig. 8 - Zona central da
cidade de Aveiro em 2017. À esquerda, a praça central da cidade, onde,
outrora, existiam as duas pontes que ligavam as margens do canal
central. Ao centro, as casas mais baixas correspondem, aproximadamente,
às que se vêem no lado esquerdo da panorâmica de 1890. Do antigo canal e
do moinho de marés mantêm-se, como vestígios, o actual edifício erguido
sobre esse moinho, sucessivamente: Escola Industrial Fernando Caldeira,
Companhia Aveirense de Navegação e Pesca, Capitania do Porto de Aveiro
e, actualmente, Assembleia Municipal de Aveiro.
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Fig. 9 - A mesma zona do
Esteiro do Côjo, vista do lado oposto. Na metade esquerda, as traseiras
do moinho de marés. Depois, o centro da cidade e a ponte com dois arcos.
Assomando por cima das casas, o novo edifício do Liceu, inaugurado em
15-2-1860. À direita, a rua que ladeava o esteiro e permitia chegar à
estação dos caminhos de ferro, conhecida por «Rua da Estação».
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Fig. 10 - Continuação do
Esteiro do Côjo, na mesma época, ainda por aterrar, mas não navegável
devido às piscinas construídas entre as margens. À direita da mancha de
água, a rua 16 de Maio, assim designada em 1938, que levava à estação do
caminho de ferro, e todas as casas edificadas, destacando-se o edifício
do Colégio Aveirense.
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