Dia Mundial da Trissomia
21
A
Trissomia 21 ou Síndrome de Down
é um distúrbio genético
caracterizado pela existência de um cromossoma adicional no par de
cromossomas 21. Esta alteração genética ocorre por uma divisão
celular atípica que produz um óvulo ou um espermatozóide com 24
cromossomas em vez de 23. Assim, o bebé terá 47 cromossomas em vez
de 46, como a maioria da população.
A Trissomia 21
pode
ser identificada em exames durante a gravidez.
Através do rastreio
bioquímico e da ecografia do 1º trimestre é possível estimar o grau
de risco de um bebé ser portador desta anomalia. No entanto, no caso
de uma suspeita, são necessários exames específicos para existir uma
confirmação.
Esta condição traduz-se
numa síndrome – um conjunto de sinais e sintomas que tendem a
identificar a presença de um problema específico. A Trissomia 21
reflete-se num atraso no desenvolvimento físico e mental variáveis,
assim como maior probabilidade de desenvolver alguns problemas de
saúde. No entanto, o desenvolvimento das crianças e jovens é também
influenciado pelo ambiente que as rodeia e pelos estímulos a que
estão expostas, e não apenas pela sua carga genética. Assim,
as
crianças com Trissomia 21 devem ter um percurso de vida semelhante a
qualquer criança: frequentar o infantário, ir à escola, praticar
atividades físicas, entre outras.
Existem várias
associações ligadas à Trissomia 21, com o objetivo de criar
ferramentas de apoio às famílias.
Mais informações em:
Associação Pais 21 -
http://pais21.pt
e Associação Portuguesa
de Portadores de Trissomia 21 -
www.appt21.org.pt
Dr.ª Inês Osório
Interna de Medicina Geral e Familiar
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Acompanhamento dos bebés durante o primeiro ano de
vida nos Cuidados de Saúde Primários
O
primeiro ano de vida de um bebé é um período extremamente
importante.
Durante esse ano, e desde os primeiros dias é feito um
acompanhamento pelo médico e enfermeiro de família: as designadas
vigilâncias de saúde infantil durante o primeiro ano de vida nos
cuidados de saúde primários.
Um dos principais
objetivos é
avaliar o crescimento e o desenvolvimento
e registar os dados
obtidos, nos suportes próprios, nomeadamente no Boletim de Saúde
Infantil e Juvenil (BSIJ) e/ou no eBoletim.
A
periodicidade das consultas
no primeiro ano de vida é
a seguinte:
▪ 1.ª
semana de vida
▪
1 mês
▪ 2
meses
▪ 4
meses
▪ 6
meses
▪ 9
meses
▪ 12
meses
A primeira consulta é
realizada nos primeiros dias de vida após a saída da maternidade. É
nesta consulta que habitualmente é feito o “teste do pezinho”.
Relativamente à vacinação,
existe uma harmonização das idades das consultas com o esquema
cronológico preconizado no
Programa Nacional de Vacinação (PNV),
e durante o primeiro ano de vida, as consultas com vacinas são aos 2
meses, aos 4 meses, aos 6 meses e aos 12 meses.

Dr.ª
Joana Glória
Interna de Medicina Geral e Familiar |