Rastreio do cancro do intestino durante a pandemia COVID-19 na USF Moliceiro selecionado para o Prémio de Boas Práticas em Saúde da Direção Geral da Saúde

 

Durante o ano de 2021, a USF Moliceiro desenvolveu um projeto no âmbito do rastreio do cancro colorretal, através do envio de cartas personalizadas aos seus utentes. Tínhamos como objetivo permitir que todos os utentes elegíveis naquele momento tivessem acesso ao rastreio e o pudessem realizar. Estávamos em plena pandemia e levamos o rastreio “até à casa” dos nossos utentes.

A adesão dos utentes da USF Moliceiro a esta convocatória foi excelente, o que se refletiu num aumento significativo dos utentes rastreados para o cancro colorretal. Ao colocarmos em prática este projeto fomos capazes de criar uma intervenção que permitiu melhorar a acessibilidade dos utentes ao rastreio, procurando garantir a equidade para todos.

O projeto do Rastreio do Cancro Colorretal durante a pandemia COVID-19 na USF Moliceiro foi selecionado para o Prémio de Boas Práticas em Saúde da Direção Geral da Saúde, que tem como objetivo distinguir e dar a conhecer as boas práticas em saúde no âmbito da qualidade e inovação a nível nacional e internacional. São também objetivos deste Prémio replicar as mais-valias das boas práticas para o desempenho do Sistema de Saúde, constituir incentivo para novos projetos, suscitar o desenvolvimento de ações de mudança, reunindo as condições mais favoráveis, a fim de poderem constituir-se em casos de excelência.

Após várias etapas de seleção, o projeto foi nomeado e apresentado no passado dia 23 de novembro em Lisboa, juntamente com outros incríveis projetos a nível nacional.

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Relativamente ao rastreio propriamente dito, os dados mais recentes indicam uma taxa de utentes rastreados para o cancro colorretal de cerca de 65% na nossa USF.

Queremos continuar a aumentar a taxa de utentes com rastreio realizado – por isso, não hesite, adira e faça os rastreios que lhe são propostos.

O rastreio oncológico é uma prioridade!

 

Dr.ª Joana Glória

Interna de Medicina Geral e Familiar

Dia Mundial da Asma

No dia 2 de maio celebra-se o Dia Mundial da Asma.

A asma afeta cerca de 700 000 pessoas em Portugal, sendo a doença mais prevalente nas crianças. Apenas 57% dos asmáticos tem a sua asma controlada.

É uma doença inflamatória crónica das vias respiratórias, que as torna mais estreitas e dificulta a passagem do ar. Os sintomas incluem tosse, dificuldade respiratória, aperto no peito e pieira (“gatinhos”). Variam de intensidade e podem ser desencadeados por diversos fatores (tabaco, animais, pólen, pó, frio, exercício, etc). Muitas vezes associada a doenças alérgicas, como a rinite.

Tratamento é individualizado: evicção de fatores de risco e controlo basal e das crises. Se crises repetidas e abuso de inaladores de alívio rápido – sinal de asma mal controladanova observação médica.

Frases-chave:
▪ Com frequência sente tosse, falta de ar, pieira ou aperto no peito?

Limitação do dia-a-dia e/ou despertares noturnos?

Agravamento com exercício, frio, constipações ou em ambientes com muito pó, fumos ou cheiros intensos?

Isto pode indicar uma possível asma, pelo que deve recorrer ao seu Médico de Família!

Mais informação em:
saudeflix.pt/o-que-e-a-asma
www.fundacaoportuguesadopulmao.org/apoio-ao-doente/asma#137

Dr.ª Inês Osório
Interna de Medicina Geral e Familiar

 

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