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Pablo Picasso dizia que o
maior inimigo da criatividade é o bom senso. Ao longo dos anos, até onde
nos chega a memória dos painéis, de Soeco ou de desconhecidos, por
várias razões, fossem elas políticas ou religiosas, pode dizer-se que o
"bom senso" esteve sempre presente nas proas e nas rés dos moliceiros
que haveriam de cruzar a ria em todas as direcções, para todos os
olhares. Até que, num qualquer dia de torreira, se evaporou,
desamarrando toda a criatividade que esperava em paciente fermentação. |