A
grega graça chega à Graciosa,
Curva e beija a Senhora da Ribeira;
Na
lha dos Amores emparceira,
Pela Turbina espraia, esplendorosa.
De
mil sóis e brancura radiosa
No
vale de água emerge larga esteira;
O
santo pregador acha afioreira
E
a dá por manto à rosa mais formosa.
A
veste de pampilhos, como Cristo,
Refulge antes da Páscoa e passa a pão,
Deixando a mãe da dor, breve, contente.
À
noite, por que nunca se apague isto,
No
céu se escreve o nome deste chão:
Antoana, a florida, eternamente.
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