Aurélio Guerra, Indústria Vidreira no concelho de Oliveira de Azeméis. Subsídios para a sua história. Maio, 1991/1994, pág. 3.

Dedicatória

A meu estimado e inesquecível Pai
– Augusto de Oliveira Guerra

 

Não se fica a dever a uma atitude demonstrativa de urbanidade que lhe dedico as modestas palavras, que devido a insistência de um amigo, resolvi passar a papel, mas sim em homenagem à sua luta titânica, aos sacrifícios e privações, às contrariedades e invejas que teve de enfrentar desde o longínquo ano de 1890, quando e apenas com onze anos de idade iniciou na Real Fábrica de Vidros de Marinha Grande a aprendizagem da arte de vidreiro, começando certamente pelas operações de "levar acima" e "fechar o molde", para esperançado e à custa das suas qualidades e méritos pessoais, alcançar os cargos de sócio-fundador e gerente de um dos maiores, senão o maior complexo vidreiro que terá existido em Portugal, conseguindo com proficiência e perseverança de forma decisiva e de uma vez para sempre, a estabilização da indústria vidreira no Concelho de Oliveira de Azeméis, quando outros haviam falhado totalmente.
Bem haja, meu Pai.

Assinatura de
Aurélio Guerra

 

 

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