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19. Os cones começam
a ganhar formatura um pouco anárquica, já que os dois palheiros
mostram o «aqui é meu» de donos diferentes. |
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20. O branco, em
cones sucessivos com a vida de o pegadas ciclópicas nas
vertentes redondas e a silhueta pequenina do moço a marcar
presença de contraste, até parece ter seduzido o «velho» redondo
de um moinho, para o acompanhar no bailado estático a que o
negro do céu e do chão dão magia. |
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21. É o findar da
tarefa este par de seios, de que um está já agasalhado para os
frios e chuvas do Inverno e o outro, a aguardar vez, ostentando
ainda a beleza da velha escada, a sua sombra e o início da
subida da bajunça, a caminho do cume. |
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22... de outro
ângulo e aproveitando o jogo branco das nuvens no céu escuro,
graças ao filtro, começa a adivinhar-se o pesadelo de morte que
as marinhas do Inverno em breve são. |
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23... para quê
palavras, quando o virado de um barco, o claro de outro e o
negro de um terceiro, integrados na calma serena da Ria, sua
oficina, dizem tudo? |
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24. Três gerações,
uma bicicleta e um cão, uma família completa no «solar» de um
moliceiro. |
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25. Tarefas
domésticas e sesta acabada. |
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26. A legenda diz
tudo da saborosa sátira em tempo de eleições do tempo negro... |
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27. Os esteiros são,
por vezes, palco de suores em que o emaranhado das cordas sufoca
o trabalhador e o não deixa fugir para menos árduas tarefas. |
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28. A construção
naval no estaleiro do velho Tobias, no Canal de S. Roque, a
marcar a sequência de destinos com avoenga salgada. |
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29. A entreajuda na
regeneração da oficina degradada. |
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30. Por entre os
cordames, as roldanas, as águas e uma pirâmide simbólica, a
vigiar, há, no cabaz que voa, um sinal de faina que faz parta de
Ria e do Mar que a alimenta e tem por filha! |
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31. No paredão da
Barra o Adeus dos que ficam e dos que vão para os gelos do
bacalhau, em contraste com a indiferença da chupeta que só
espera ir, um dia, também. |
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32. No
paredão, a ansiedade da espera não libertou um Pai ou um Irmão,
da obrigação de poupar os sapatos... |
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33. Saias à espera
de calças. |
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34. Há qualquer
coisa de mítico nestes cruzamentos de cordame a convergirem no
destino dos que vão e nas esperanças brancas dos que ficam. |
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35. Não há
outra legenda que não seja: «À vollta cá te espero.» |
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