Mário Castrim, pseudónimo de Manuel Nunes da Fonseca,
nasceu em Ílhavo em 1920 e faleceu em Lisboa, em Outubro de 2002. Durante
vários anos, devido a uma doença óssea, permaneceu internado no Sanatório de
Outão.
Professor, escritor, jornalista, foi crítico literário e
de televisão, desde 1965, no "Diário de Lisboa", e, posteriormente,
no "Tal e Qual". Criou, em 1963, com Augusto da Costa Dias, o
"Diário de Lisboa Juvenil", que ele considerava a obra mais
importante da sua vida.
Desenvolveu intensa actividade social em conferências,
palestras, congressos, etc. Foi membro do Júri para o Prémio Europeu de
Televisão.
No campo do teatro radiofónico para crianças, tem uma
vasta produção. Entre outras, escreveu as seguintes obras:
● Para crianças
Histórias com Juízo
Colóquio
Estas são as letras
Nome de Flor
História do fundo do mar
A Girafa Gira Gira.
● Romances juvenis
O Cavalo do lenço amarelo é perigoso
A caminho de Fátima
Váril, o Herói
O caso da Rua Jau.
● Peças de teatro
Contar e Cardar
Com os fantasmas não se brinca
Manteve um contacto permanente com as crianças e
professores das escolas de todo o País, tendo focado em especial os temas de
televisão e literatura.
Está representado em várias antologias e compêndios
escolares.