Abertura
Publica-se mais uma vez o
Boletim Municipal de Aveiro, onde se desenvolvem diversos títulos,
subscritos por quem generosamente quis honrar as suas páginas. Aos
vários autores endereçamos, em primeiro lugar, a nossa sincera e justa
gratidão.
O gabão de Aveiro, estando
quase só no pensamento dos saudosos do passado – como escreveu o Dr.
José Pereira Tavares – é tema favorito do Dr. Manuel Eduardo dos Santos
Oliveiros, cujo texto foi profusamente ilustrado com imagens. Lendo e
relendo o seu artigo, até nos vem o gosto de usar o gabão de Aveiro.
Fez parte do programa da
Festa da Ria, que decorreu de 15 de Julho a 15 de Agosto, a conferência
proferida pelo Dr. Eduardo Lamy Laranjeira. As suas palavras ouvidas
então com interesse, versaram as artes da pesca na ria de Aveiro; este,
como outros assuntos relacionados com a nossa laguna, se se enquadra no
âmbito de cultura local ou regional, também se pode considerar dentro
dos limites largos da cultura geral.
Nós, os aveirenses, vemo-nos
por vezes em dificuldade para descobrir os nomes antigos de ruas ou
praças, hoje denominados com nova toponímia. Andou bem Fausto de Matos
Meio Ferreira ao proporcionar-nos as designações anteriores e as
actuais, lado a lado, em mapas pacientemente dispostos e ordenados.
Aveiro como "Empório do Sal"
é uma definição de António Sérgio. Evocar este escritor num tema que ele
tratou e que nos diz respeito foi tarefa agradável para Júlio de Sousa
Martins.
Algumas notícias e
acontecimentos municipais preenchem as últimas páginas. Apenas
registamos aqueles que julgamos marcantes na vida cultural da nossa
cidade e do nosso concelho.
Renovamos os nossos
agradecimentos a todos os colaboradores do Boletim Municipal de Aveiro.
Bem hajam pela sua dedicação e pelo seu trabalho.
Dezembro de 1988
O Vereador do Pelouro da
Cultura,
Celso dos Santos
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