Mendes Leite e a sua época
«Nós fomos do berço para as prisões e para a guerra.»
Esta frase de Rodrigues Sampaio, enquadra perfeitamente o
que foi a vida de Manuel José Mendes Leite; senão, vejamos:
Nasceu em Aveiro em 1809, na viragem do século, momento
em que, no dizer de Albert Silbert, «se não há crise social grave,
adivinham-se sinais de tensão cultural e política, alimentados pelas
teorias dos filósofos iluministas e pelas revoluções do final de
Setecentos.»
Vivia-se na época um atraso económico, técnico, social e
mental, devido a rotinas ancestrais, encontrando-se a economia baseada
em actividades primárias, onde imperava o senhorialismo e o poder de
homens e instituições da Igreja.
Mais tarde, a situação foi agravada não só com a guerra
peninsular, com a ausência do Rei, mas também com a dominação inglesa e
com a consequente abertura dos portos brasileiros. Foi esta medida, que
despertou a burguesia para a realidade, já que viu desmoronar-se o
circuito comercial luso-brasileiro.
Por outro lado, difundiram-se os ideais maçónicos
influenciados pelas correntes iluministas. Constituíram-se sociedades de
intelectuais onde pontificavam ideais humanitários, de tolerância, do
culto da razão, de virtude, de liberdade, à margem de preconceitos
anti-clericais. Chegavam mesmo a criticar com veemência «o trono e o
altar», elogiando o modelo francês.
Considerados uma ameaça, esses intelectuais iam ser
perseguidos e obrigados ao exílio. Alguns desses exilados voltariam à
sua terra, depois das campanhas napoleónicas, tornando-se dirigentes
políticos ou de influência de todos aqueles que protestavam contra o
regime absolutista. É o caso do General Gomes Freire, que liderou o
movimento revolucionário, o qual culminou com a execução daquele em
1817. Estas e outras execuções fomentaram o pronunciamento militar que
deflagrou em 1820, o que veio iniciar um novo período da nossa história
– a implantação do Liberalismo.
Com ele nasceu um governo que organizou as eleições para
as Cortes. Nelas se lançou uma primeira arremetida contra a Nobreza e a
Igreja, que não ficaram indiferentes a esta situação. Por outro lado, a
independência do Brasil infligiu golpe mortal às Cortes Liberais, pois
cortou a aspiração daqueles que desejavam o regresso do Brasil à
condição de colónia. A impopularidade que este facto trouxe para os
liberais acresce ainda a recusa da rainha D. Carlota Joaquina e do seu
filho D. Miguel em jurar a Constituição, o que lhes irá valer grande
popularidade, reforçar os ânimos absolutistas e abalar em definitivo os
dos liberais.
Esta situação permitiu que se iniciassem no Norte
movimentos de revolta de cariz absolutista, liderados pelo Conde de
Amarante que, derrotado pelas tropas liberais, se refugiou em Espanha.
Em Aveiro, tal acontecimento não abalou os partidários do absolutismo,
pois, no dizer de Marques Gomes, «pretendiam levar a cidade para o
partido da revolução que se planeava». Assim é que, aclamado D. João VI
como rei absoluto, davam-se vivas ao Rei, à Rainha e foi anunciada a
abolição da Constituição. É neste momento que surge pela primeira vez o
nome de Mendes Leite na vida política, apondo a sua assinatura ao auto
de aclamação absolutista.
Em 1824, Mendes Leite entrou na Universidade.
Seguir-se-ia um novo período conturbado, onde se
confrontaram os adeptos de D. João VI, mais brando com os ideais
liberais, e os miguelistas que os desejavam erradicar por completo.
D. João VI morreu em Março de 1826. D. Pedro, que estava
no Brasil, é aclamado Rei. Ali outorgou a Carta Constitucional e abdicou
na sua filha D. Maria da Glória.
Com a abertura das Cortes era restaurado o Regime
Constitucional. Aos absolutistas esta situação não agradava; traduzia-se
no regresso a um período não muito longínquo, que, para além de
esgrimirem toda a espécie de razões na tentativa
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de provar que a coroa não pertencia a D. Pedro, utilizaram as armas para
tentar impor os seus direitos. Os exilados miguelistas, com o auxílio
espanhol, invadiram o país. A esta agressão responderam os exércitos
liberais, que os derrotaram. Em Coimbra e por esta altura, formaram-se
os Batalhões de Voluntários Académicos, nos quais se alistou Mendes
Leite.
Com esta atitude parece-nos que Mendes Leite abraçou os
ideais liberais, a que não será estranho o ambiente revolucionário
estudantil e a ausência da casa paterna onde possivelmente pontificavam
os ideais miguelistas.
O regresso de D. Miguel a Portugal, em 1828, não foi
recebido com entusiasmo em Aveiro. Como em ocasiões semelhantes de
grande solenidade não houve Te-Deum, nem sessão extraordinária da
Câmara. Aqui e apesar do partido absolutista contar com numerosos
adeptos provenientes do clero secular e regular, da nobreza, do
regimento de milícias e do povo, era o partido liberal o mais aguerrido,
embora em menor número. A ele pertenciam alguns frades dominicanos,
alguma burguesia, artistas, universitários, funcionários e a totalidade
do Batalhão de Caçadores 10.
Em 25 de Abril desse ano, o Senado da Câmara proclamou D.
Miguel como rei absoluto.
À restauração do absolutismo responderam os liberais com
a revolta. Iniciada em Aveiro no dia 16 de Maio pela acção de Joaquim
José de Queirós e de outros elementos liberais, contou com a imediata
adesão do Batalhão de Caçadores 10. Convocado o povo para a Câmara, ali
foram dadas vivas à Rainha D. Maria, substituídos os vereadores e
elaborado o respectivo auto, não constando nele a assinatura de Mendes
Leite.
Nessa mesma noite revoltaram-se as tropas do Porto, às
quais foram aderindo sucessivamente guarnições militares estacionadas em
diversas localidades do norte e centro do país.
Organizados de novo os Batalhões Académicos, Mendes Leite
alistou-se. Não iremos descrever toda a acção militar. Há que referir
porém a Batalha da Cruz de Moroiços, onde, apesar de não haver vencedor
nem vencido, e após a precipitação da Junta do Porto, então em Coimbra,
em mandar retirar as tropas, estas, sempre acossadas pelas forças
miguelistas, chegaram ao Porto onde já se encontrava Mendes Leite que,
entretanto, tinha sido incumbido de levar para aquela cidade um oficial
absolutista, aprisionado num dos combates.
Derrotados os exércitos constitucionais, Mendes Leite irá
integrar os milhares de homens que partiram para o exílio em Inglaterra.
Ali não conheceu as dificuldades dos outros exilados. Instalado numa
casa alugada, pôde fugir ao célebre barracão de Plymouth. Contudo e
apesar do auxílio pecuniário do pai, teve que trabalhar nos barcos
atracados naquele porto.
Aos que não conseguiram a fuga a repressão miguelista não
perdoou. Aveiro pagou bem caro ter levantado o grito da revolta.
No exílio, os liberais continuaram a trabalhar para
derrubar o governo.
Em 1830, sob a chefia de Palmela, constituía-se na Ilha
Terceira uma regência liberal. No ano seguinte, no Brasil, D. Pedro
abdicava no seu filho e partiu para a Europa onde encabeçou e organizou
a luta contra o irmão.
Reunidos os apoios financeiros e políticos necessários,
dirigiu-se para os Açores e dali, com um exército de 7.500 homens, para
Portugal.
Desembarcou no Mindelo e quatro dias depois, sem
oposição, entrava no Porto. A reacção dos exércitos miguelistas não se
fez esperar. A desorientação inicial reorganizaram-se e bateram-se com
as tropas comandadas por D. Pedro, a quem, depois da derrota em Ponte de
Ferreira, só restaria a acção defensiva... e cercou o Porto com uma
linha de trincheiras e fortificações.
Mendes Leite teve conhecimento do desembarque e de
imediato alugou um barco e, com outros exilados, partiu para o Porto. Só
agora conseguiu unir-se aos seus amigos de exílio, já que todas as
tentativas anteriores para acompanhar e integrar as expedições para a
Terceira tinham sido infrutíferas.
Alistado no Batalhão de Voluntários Académicos na arma de
artilharia, partiu de novo para a Inglaterra, na qualidade de comissário
do governo para adquirir cavalos e arreios.
Cumprida a missão, regressaria de barco e conseguiria
furar o cerco. Foi este o primeiro e único navio que entrou naquela
cidade, depois de estabelecido o bloqueio.
Conhecidas as suas qualidades de soldado, era escolhido
para fazer parte da guarnição da Serra do Pilar que, durante oito meses
e sob as ordens do General Torres, aguentou as arremetidas dos exércitos
miguelistas, participando em todas as acções e batalhas.
Os sitiados conheceram então outros dois inimigos: o tifo
e a cólera. O cerco apertou. Para aliviar a pressão sobre o Porto foi
constituída uma força que desembarcaria no Algarve. Mendes Leite foi um
dos escolhidos. Assim, após a derrota da esquadra miguelista, o duque da
Terceira iniciava a marcha para Lisboa, acompanhado
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de perto pela frota liberal. A doença de Mendes Leite não lhe permitirá
continuar a acompanhar e participar no resto das operações militares,
que se prolongariam por mais alguns meses até à assinatura da convenção
de Évora-Monte.
Terminada a guerra civil, Mendes Leite regressou a
Coimbra onde permanecerá até concluir o curso de Cânones e Leis, em
1838.
O ministério Passos, saído da Revolução de Setembro,
nomeava administrador-geral do distrito José Henriques Ferreira,
deputado da extrema-esquerda e antigo emigrado liberal. Mendes Leite era
escolhido secretário-geral; a acção conjunta destes dois homens iria
conduzir à eleição de José Estêvão para o Parlamento.
No ano seguinte seria eleito presidente da Câmara.
Durante o seu mandato realizar-se-ia a terraplanagem e o arranjo do
Largo Municipal.
Eleito deputado, apesar das arbitrariedades e
prepotências do governador civil em relação à lista setembrista, foi
para Lisboa e sentou-se com José Estêvão nos bancos da
esquerda-parlamentar. Ali assumirá a adopção da ideologia radical
setembrista, a qual, na esteira do direito natural moderno, defendeu que
a legitimidade da insurreição é incontestável, uma vez que traduz a
reassunção violenta da soberania que o povo delega mas jamais aliena.
Foi assim que, nesse ano de 1840, Mendes Leite com José
Estêvão preparou uma revolta contra o ministério Bonfim. Para tal
contavam os dois com o apoio de diversas forças militares e da Guarda
Municipal, esteio do Governo. Porém, só a última aderia e com algum povo
dirigiram-se para o Arsenal do Exército, onde as forças, leais ao
Governo, os desbarataram, efectuando algumas prisões.
Na sessão parlamentar do dia 12 de Agosto desse ano, um
dos deputados propôs um voto de agradecimento às tropas que tinham
debelado aquela insurreição. Só um deputado votou contra: Mendes Leite.
Os restantes deputados da oposição, entre os quais José Estêvão, não
tiveram a coragem de dizer o que sentiam.
Nesse mesmo ano, surgiria o jornal «A Revolução de
Setembro», que perdurará até 1892, sempre com alcance e prestígio
notáveis. Na base da sua fundação estão Mendes Leite, José Estêvão e
Joaquim da Fonseca Silva Castro e nele trabalhará António Rodrigues
Sampaio que, no dizer de José Tengarrinha, se afirmou num dos maiores
jornalistas da nossa história.
Restaurada a Carta Constitucional, em 10 de Fevereiro de
1842, e dissolvida a Câmara dos Deputados, prepararam-se eleições para
19 de Junho desse ano. Os partidos uniram-se para derrotar o governo de
Cabral. É a coalizão, que tem por armas de batalha as urnas e onde cada
partido – Setembristas, Miguelistas, Radicalistas e Cartistas – mantêm a
sua identificação ideológica.
Constatando-se a inutilidade de prosseguir a luta pelas
vias legais começou a conspiração. Mendes Leite tinha por missão aliciar
diversas personalidades e forças militares para a revolta. Quando se
encontrava no Norte, teve conhecimento da «Revolta de Torres Novas» e
fugiu para Espanha, onde seria preso. Porém, com a ajuda do cônsul
português, conseguiu embarcar em navio britânico e dali seguiu para
Inglaterra. Mais tarde mudar-se-á para França, onde ficará durante dois
anos, regressando a Lisboa após a Revolução do Minho.
No entanto, a sua fibra de revolucionário permaneceria
intacta. Assim é que, durante os acontecimentos da Patuleia, manter-se-á
ao lado da Junta do Porto. Para tanto organizou em Aveiro, em
colaboração com o governador civil, batalhões móveis em todos os
concelhos do Distrito, e acorreu aonde se manifestaram as guerrilhas
miguelistas.
Tendo acompanhado as forças de Sá da Bandeira,
estacionadas junto de Lisboa, foi enviado por ordem deste ao Porto a
pedir reforços. Quando integrado na expedição que se dirigia em auxílio
do Visconde Sá, foi interceptado pela frota inglesa à saída da Barra do
Douro. Preso, seria conduzido para Lisboa e detido no Limoeiro.
Com a convenção do Gramido, assinada em 29 de Junho,
terminava este conflito do qual saiu derrotada a corrente setembrista.
Como diz Vítor Sá, «dominada a agitação da Patuleia e
desarmadas as forças populares, a burguesia reforçou o seu aparelho de
repressão e impediu que as revoluções europeias de 1848 tivessem outras
repercussões além das de ordem ideológica».
Assim é que circularam diversos jornais clandestinos de
teor republicano e paralelamente começaram as actividades
conspiratórias, para derrubar a Rainha e instaurar a República no país.
José Estêvão, Oliveira Marreca e Rodrigues Sampaio formaram uma Junta
Revolucionária no intuito de organizarem Juntas civis e militares, o que
aliás não veio a acontecer.
Porém, a polícia descobriria a conjura denominada
«Revolta da Hidra» e efectuaria uma vaga de prisões. Mendes Leite foi
preso, sendo solto em Novembro de 1848, após o acórdão da Relação «dar
provimento ao agravo e reconhecer que
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as testemunhas ou tinham deposto falsamente ou eram contraditórias e
singulares».
Retomará a vida política em 1851, quando eleito deputado.
Por esta altura, a Carta Constitucional sofrerá a primeira revisão. É
então que se conseguirá no Acto Adicional a abolição de pena de morte
por crimes políticos, partindo da iniciativa de Mendes Leite. Na defesa
da sua proposta alegou que era um princípio já consagrado na
Constituição Francesa e que não era um favor que pedia para qualquer
partido, mas uma garantia para todos eles. Votada em 29 de Março de
1852, foi aprovada por 50 votos a favor e 32 contra, passando a ser lei
do Estado.
Até ao fim da sua vida, Mendes Leite irá desempenhar
diversos cargos públicos, sendo novamente deputado em 1856 e em 1863 e
governador civil por três vezes. Colaborou ainda nos jornais «Campeão
das Províncias” e “Distrito de Aveiro”.
Morreu em 1887 aquele que, em vida, foi um dos defensores
intransigentes do liberalismo e do primado dos direitos dos cidadãos
contra qualquer tipo de prepotência. Coerente com as suas ideias,
abraçando fugazmente os ideais republicanos, nunca se negou a pegar em
armas. Despojado de qualquer sentimento egoísta, jamais aceitaria uma
recompensa pelos seus actos; e, dada a sua modéstia, deixou poucos
resquícios que nos permitam um conhecimento mais profundo e mais
realista da sua vida e da sua personalidade.
Emanuel Cunha
Nota
– Estas palavras foram proferidas pelo autor na sessão comemorativa do
centenário, promovida pela ADERAV e realizada no Salão Cultural do
Município, em 21 de Novembro de 1987.
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– HISTÓRIA DE PORTUGAL, dirigida por Hermano José
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– DICIONÁRIO DA HISTÓRIA DE PORTUGAL, dirigido por Joel
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